A ligação entre este acontecimento e o lançamento de, pelo menos, 12 mísseis iranianos a duas bases militares no Iraque foi recusada por uma fonte oficial da embaixada ucraniana em Teerão.
Forças iranianas prometem novos ataques caso haja retaliação.
Ataque marcou a madrugada desta quarta-feira.
É a prometida “vingança” iraniana pelo assassinato do general iraniano Qassem Soleimani em Badgade na semana passada. Ao início da madrugada de terça-feira, não havia registo de vítimas mortais, segundo o Pentágono.
A Alemanha já retirou militares do Iraque e quase só deixou os do Curdistão, bem longe das milícias xiitas. Já os 35 portugueses têm de andar sempre com coletes e capacete, não vá cair rockets.
Habitantes de Kerman afluíram em massa ao funeral de Qassem Soleimani.
A carta que anunciava a retirada dos EUA terá sido um erro. Foi tornado plausível pelas pressões para que os norte-americanos retirem, ao mesmo tempo que movimentavam tropas em Bagdade.
É um cenário completamente diferente de há umas semanas, quando centenas de milhares de iranianos protestaram contra o regime e centenas foram mortos. No Iraque, está lançada a confusão quanto à retirada ou não dos EUA
Militares portugueses no Iraque “estão bem e não há nenhum perigo imediato”.
Iranianos entoam gritos de morte à América e responsáveis políticos e religiosos prometem vingança.
Deputados iraquianos votaram a expulsão dos militares dos EUA por 170-0. A vida complicou-se para a missão da NATO, que incluí 31 portugueses, e no Irão planeia-se a vingança.
Após o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, por um drone norte-americano, perto do aeroporto de Bagdade, é quase impossível para os políticos iraquianos defender a permanência dos EUA.
Recorde-se que o general iraniano Qassem Soleimani foi morto esta sexta-feira, num ataque aéreo, ordenado por Donald Trump, o que provocou revolta no povo iraniano e fez o Irão prometer vingança.
Rohani explicou ainda que no Irão, “os jovens seguem e amam o caminho” traçado pelo comandante da força de elite iraniana Al-Quds e, “se Deus quiser”, no futuro, “serão criados dezenas de generais Soleimani”.
Um dos receios é que o Irão paralise o mercado global de petróleo no estreito de Ormuz.
‘Saiam do Iraque imediatamente’, pediu a embaixada dos EUA aos seus cidadãos, enquanto muitos iranianos choram o seu general ‘mártir’.
Como referiu esta manhã, o Secretário de Estado Mike Pompeo, a decisão do Presidente Trump é essencialmente preventiva, mais do que reactiva: mais do que vingar mortes pretéritas e consumadas, tratou-se de evitar mortes futuras e ainda evitáveis. Isto é o que está verdadeiramente em causa com a morte – que é a vida para…
General iraniano Qassem Soleimani morreu num ataque ordenado por Trump.