Ataque marcou a madrugada desta quarta-feira.
A Alemanha já retirou militares do Iraque e quase só deixou os do Curdistão, bem longe das milícias xiitas. Já os 35 portugueses têm de andar sempre com coletes e capacete, não vá cair rockets.
Habitantes de Kerman afluíram em massa ao funeral de Qassem Soleimani.
A carta que anunciava a retirada dos EUA terá sido um erro. Foi tornado plausível pelas pressões para que os norte-americanos retirem, ao mesmo tempo que movimentavam tropas em Bagdade.
A coligação militar liderada pelos Estados Unidos foi destacada para o Iraque para combater o Estado Islâmico.
É um cenário completamente diferente de há umas semanas, quando centenas de milhares de iranianos protestaram contra o regime e centenas foram mortos. No Iraque, está lançada a confusão quanto à retirada ou não dos EUA
Militares portugueses no Iraque “estão bem e não há nenhum perigo imediato”.
Deputados iraquianos votaram a expulsão dos militares dos EUA por 170-0. A vida complicou-se para a missão da NATO, que incluí 31 portugueses, e no Irão planeia-se a vingança.
Após o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, por um drone norte-americano, perto do aeroporto de Bagdade, é quase impossível para os políticos iraquianos defender a permanência dos EUA.
‘Saiam do Iraque imediatamente’, pediu a embaixada dos EUA aos seus cidadãos, enquanto muitos iranianos choram o seu general ‘mártir’.
Segundo o porta-voz do Pentágono Jonathan Hoffman, tratou-se de um ataque defensivo para “degradar” a habilidade do grupo de realizar futuras ofensivas contra as forças de coligação.
As autoridades na capital do país, Bagdade, destacaram tropas para o sul do Iraque, onde se tem visto protestos massivos que já duram algumas semanas, com o objetivo de “impor a segurança e restaurar a ordem”.
A morte de centenas dos seus companheiros não demoveu os manifestantes, que ocupam o que dizem ser um antigo ninho de snipers, no epicentro dos protestos que paralisaram o sul do país.
Desde que se iniciaram os protestos morreram 200 pessoas.
Os protestos acabaram numa espiral de violência, contabilizando mais de 100 mortos.
Refugiada yazidi pediu a intervenção do Presidente e contou a sua trágica história
A comissária dos Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, está preocupada com as cerca de 29 mil crianças em campos de detenção.
28 pessoas continuam desaparecidas