O Portal das Finanças registou a entrada de 1,8 milhões de declarações de IRS
O Governo, ao alterar as taxas de retenção na fonte, “decidiu ser mais transparente e decidiu ser mais justo com os contribuintes”
As empresas podem pagar aos trabalhadores um prémio sob a forma de 15.º mês, mas atribuição terá de ser feita de forma voluntária e sem caráter regular.
Mudanças nas tabelas de descontos e ‘borlas’ nos meses de setembro e outubro estão a ditar reembolsos menores e há quem esteja a ser confrontado a pagar. Bastonária já tinha alertado para risco e Sindicato dos Impostos fala em corrida às repartições de finanças.
Prazo médio de reembolso no ano passado foi de 13 dias após entrega de declaração, através de IRS automático.
Até à 1h30 desta quarta-feira, de acordo com os dados que podem ser consultados no site do Portal das Finanças, já tinham sido entregues 467.595 declarações.
A campanha da entrega da declaração anual do IRS, que decorre entre 01 de abril e 30 de junho.
Contribuintes têm até ao dia 28 de fevereiro para validar faturas através do Portal das Finanças ou da aplicação e-Fatura
Finanças pretendem que o impacto seja o “mais limitado possível”, em especial nas declarações entregues através de IRS automático.
Todas estas têm impacto no rendimento líquido de trabalhadores e pensionistas
As novas tabelas de retenção do IRS foram publicadas no final de agosto e concebidas de forma a acomodar as alterações ao imposto, aprovadas pelo Parlamento
Rendimentos de trabalho até 1.175 euros brutos não farão retenção de IRS em setembro e outubro. O mesmo acontece para as pensões, mas até 1.202 euros. Bastonária fala em riscos para 2025.
Nas novas contas de 2024 entram as novas tabelas de retenção na fonte, divulgadas esta segunda-feira e que vão reduzir o imposto mensal pago por trabalhadores e pensionistas
O decreto do parlamento que reduz as taxas de IRS até ao 6.º escalão foi promulgado por esta semana por Marcelo Rebelo de Sousa.
Fundo Monetário Internacional está mais otimista em relação a Portugal e destaca a recuperação notável. Mas deixa alertas e sugestões para o futuro.
Défice voltou a agravar-se em abril, mas medidas anunciadas pelo Governo representam despesas extra. César das Neves diz que não há dinheiro para tudo e aponta para agravamento das contas públicas.
PSD e CDS, cuja proposta alternativa foi chumbada pouco antes, votaram contra.
PS, PCP, BE e Livre votaram contra e Chega absteve-se.
Governo aprova taxa máxima de IRS até 15% e isenção de IMT a menores de 35 anos.