O politólogo tem “grandes dúvidas que haja salvação para a Síria nas mãos destes grupos terroristas” e diz que o HTS vai mudar a antiga ditadura por uma outra ainda mais grave
Em causa está uma disputa, que começou no fim de semana, na sequência de Israel ter anunciado o encerramento da sua embaixada em Dublin, depois de a Irlanda se ter juntado ao grupo de países que acusa Israel de genocídio em Gaza, perante o Tribunal Penal Internacional (TPI).
De acordo com as agências de notícias internacionais, o tribunal aceitou hoje o pedido que tinha sido feito peça equipa jurídica de Netanyahu, para cancelar a sessão marcada para terça-feira.
Durante o mesmo bombardeamento, foram mortos seis outros presumíveis membros do Hamas
“Há 22 mártires no massacre cometido pelo exército ocupante após o bombardeamento de uma casa pertencente à família Abu al-Tarabish, perto do hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza”, disse o porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmoud Bassal, em declarações à agência AFP.
De acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), Israel fez mais de 300 ataques aéreos contra a Síria desde que a oposição tomou Damasco.
“As tropas atacaram os terroristas do Hezbollah que operavam a partir de um depósito de armas no sul do Líbano, violando o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Líbano”, refere um comunicado militar, citado pelas agências de notícias internacionais.
As feridas da Guerra Civil Síria estão novamente abertas. Os rebeldes já controlam Alepo e Hama. Assad tenta resistir.
Entre as vítimas mortais, pelo menos, 790 são mulheres e 316 crianças, e “o número de mortos pode ser mais elevado”.
No segundo dia da sua visita de Estado à Arábia Saudita, o presidente gaulês esclareceu que o seu país, tal como Portugal, não reconhece a Palestina como Estado
O governante falava na cidade de Nahariya, a apenas 10 quilómetros da fronteira com o Líbano, na sequência de reunião com o presidente da câmara, Ronan Marli.
Os ataques aéreos israelitas ocorreram cerca das 18h30 locais (menos duas horas em Lisboa) nas cidades de Yaroun, Maron al Ras e Hanin, no distrito de Bint Jbeil, segundo a ANN.
Em causa estão as declarações do presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, que acusou Telavive de “violação flagrante” do cessar-fogo no Líbano, que entrou em vigor a 27 de novembro.
Recorde-se que ontem começou o cessar-fogo de 60 dias entre Israel e o Hezbollah no Líbano.
“O Hamas está pronto para um acordo de cessar-fogo e para um acordo sério de troca de prisioneiros”, acrescentou.
A proposta, mediada pelos EUA, foi aprovada com dez votos favoráveis e um contra
Em causa está uma reunião do gabinete de segurança israelita sobre o acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, que se realizará durante a tarde de hoje.
Os ataques de hoje seguem-se a um fim de semana particularmente sangrento no conflito, que perdura há mais de um ano
De acordo com as agências internacionais, houve “dois ataques sucessivos”.