Ontem, dia em que Trump tomou posse enquanto Presidente dos Estados Unidos, foi anulado a ordem de impor sanções financeiras a vários colonos israelitas, emitida por Joe Biden, em fevereiro de 2024.
Na primeira fase do acordo, que entrou em vigor no domingo após 15 meses de conflito na Faixa de Gaza, Israel e o Hamas concordaram com um cessar-fogo de seis semanas
Ministério da Saúde de Gaza refere que “ainda há vítimas soterradas nos escombros e deitadas nas ruas”.
A maioria dos camiões carregam consigo alimentos, como arroz, legumes, massa e óleo alimentar, assim como garrafões de água, mantimentos como cobertores e edredões, material médico e combustível.
A libertação de reféns deverá ter lugar pelas 14h00 deste domingo (hora de Lisboa). Outros quatro reféns israelitas serão libertados nos próximos sete dias
Acordo deveria entrar em vigor às 8h30 locais (6h30 em Portugal continental).
Ministério dos Negócios Estrangeiros refere também outros dois reféns com eventuais ligações a Portugal.
“O Hamas está a rejeitar partes do acordo alcançado com os mediadores e Israel num esforço para forçar cedências de última hora”, acusou o primeiro-ministro israelita esta manhã, num comunicado.
A implementação do acordo de paz ficará a cargo de Catar, Egito e EUA.
Os EUA, o Egito e o Qatar passaram o último ano a tentar mediar o fim da guerra de 15 meses e a garantir a libertação de dezenas de reféns capturados no ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023
“Um projétil disparado do Iémen foi intercetado pela Força Aérea israelita antes de entrar em território de Israel”, pode ler-se numa nota do Exército de Israel.
Pelo menos 31 pessoas foram mortas no norte de Gaza.
As negociações indiretas entre Hamas e Israel foram retomadas no fim de semana no Qatar
Recorde-se que, no passado fim de semana, depois do ataque de Telavive ao único outro hospital do norte da Faixa de Gaza, o Kamal Adwan, a maior parte dos doentes foram transferidos para o hospital Indonésio.
“Acabo de sair do Hospital Hadassah Ein Kerem e gostaria de agradecer a muitos, muitos de vós, cidadãos de Israel, pelas orações e pelo apoio que tanto nos comoveram, a mim e à minha família”, escreveu o chefe do executivo, na sua conta da rede social X.
Duas das vítimas mortais eram membros das autoridades, responsáveis por garantir a ordem naquela zona, em especial na distribuição de ajuda humanitária.
A maioria dos detidos foram libertados, mas o diretor daquela unidade hospitalar, o médico Husam Abu Safiya, continua desaparecido.
Recorde-se que, no domingo, cerca de 50 pessoas, incluindo médicos, foram mortas em ataques israelitas nas proximidades do centro hospitalar.
Em comunicado, o canal de televisão Al-Quds Today disse estar de luto pelos “cinco jornalistas martirizados: Faisal Abu Al-Qumsan, Ayman Al-Jadi, Ibrahim Al-Sheikh Khalil, Fadi Hassouna e Mohammed Al-Lada’a, mortos num ataque sionista que visou [um] veículo de transmissão externo”.