Atiradores abriram fogo contra autocarro quando este estava preso no trânsito.
Cinquenta reféns israelitas ainda se encontram na Faixa de Gaza. Os familiares mobilizaram a população, que tomou as ruas para protestar contra a conduta de Netanyahu.
De acordo com Ramiz Alakbarov, coordenador das Nações Unidas para o Processo de Paz no Médio Oriente, desde maio deste ano, Israel não transferiu qualquer imposto aduaneiro cobrado em nome da Autoridade Palestiniana.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, definiu o ataque como “um trágico acidente”.
Plano que prevê a mobilização de milhares de soldados para ocupar Gaza foi aprovado
“As portas do inferno abrir-se-ão sobre as cabeças dos assassinos e violadores do Hamas em Gaza – até que concordem com as condições de Israel para acabar a guerra”, escreveu Israel Katz, numa publicação na rede social X.
O plano israelita prevê expulsar toda a população da cidade de Gaza, estimada em cerca de um milhão de pessoas.
É cada vez mais claro que Israel pretende avançar para uma ocupação total na Faixa de Gaza. O Egito apresentou um novo plano de cessar-fogo, mediado pelos EUA e o Catar. Mas parece não ter efeito.
Nos últimos anos, assistimos ao crescimento de uma narrativa militante que classifica Israel como um Estado “colonial de ocupação” e as suas ações militares como expressão de um “genocídio” sistemático contra o povo palestiniano. Tais acusações, além de moralmente inflamadas, assentam numa profunda ignorância da história e numa inversão perversa de valores
“Israel deve respeitar e proteger todos os civis, incluindo jornalistas”, diz ainda a ONU, pedindo novamente o “acesso imediato, seguro e sem obstáculos a Gaza para todos os jornalistas”.
Neste sentido, Herzog criticou os países que, diz, concedem “um prémio aos inimigos da liberdade e da democracia” sob a forma de apoio político à Palestina.
No comunicado conjunto pode ler-se que o plano anunciado por Benjamin Netanyahu levará a “um número inaceitavelmente elevado de vítimas mortais e a deslocação forçada de quase um milhão de civis palestinianos”.
Hospitais do enclave registaram cinco mortes por fome no sábado, incluindo duas crianças.
Enquanto várias grandes potências ocidentais comunicam que reconhecerão o Estado da Palestina em setembro na ONU, os desenvolvimentos recentes mostram que as suas condições dificilmente serão atendidas.
Ministério de Paulo Rangel considera que proposta de Netanyahu “põe em causa os esforços para o cessar-fogo e agrava a tragédia humanitária”.
Al Mawasi já concentra 425.000 pessoas, sem acesso a eletricidade ou água potável.
Informação foi divulgada por um alto funcionário à imprensa israelita e depois confirmada por fontes do gabinete de Benjamin Netanyahu, em declarações à agência EFE.
De acordo com o Ministério, controlado pelo Hamas, já morreram 60.034 pessoas e outras 145.870 ficaram feridas, desde o 7 de outubro de 2023.