Em causa, diz ainda a mesma fonte, está a recusa do Hamas em aceitar as propostas “para prolongar o cessar-fogo e libertar os reféns” israelitas.
“As portas do inferno abrir-se-ão em Gaza” se os reféns não forem libertados, disse o ministro da Defesa israelita.
Também hoje, o exército confirmou dois ataques: um contra “dois terroristas que operavam um ‘drone'” em gaza, e outro contra um veículo que transportava “outros terroristas que vieram recuperar” o ‘drone’.
“Há muitas alternativas, outras agências e organizações não-governamentais [ONG] que podem assumir o trabalho que a UNRWA tem vindo a fazer”, afirmou Daniel Meron, em declarações aos jornalistas.
Com o objetivo de aumentar a pressão sobre o Hamas, o Governo israelita ordenou o corte imediato do fornecimento de eletricidade.
Objetivo foi enviar “uma mensagem clara a qualquer um que ameace destruir Israel”
Em troca vão ser libertados por Israel 600 prisioneiros palestinianos.
Ontem, os militantes do Hamas entregaram quatro corpos, na sequência do cessar-fogo com Israel.
Casas foram enviadas em cinco camiões, através da fronteira de Kerem Shalom
De acordo com as agências internacionais de notícias, em causa estão os restos mortais de Shiri Bibas, dos seus dois filhos menores, e ainda de Oded Lifshitz, um homem de 84 nos.
O Estado de Israel nasce a 14 de maio de 1948, pouco depois de terminar o mandato britânico no território. A iniciativa foi apoiada pelas grandes potências, mas a controvérsia continua na atualidade.
Arthur Balfour, em 1917, foi o responsável por plantar as sementes de um Estado judeu na região da Palestina, à data sob o controlo do império Otomano. A declaração marca um ponto de viragem na história moderna do Médio Oriente.
No próximo sábado, Hamas libertará os últimos seis reféns vivos previstos na primeira fase da tégua.
“Entregaremos os quatro corpos dos prisioneiros de ocupação na quinta-feira, 20 de fevereiro, incluindo os corpos da família Bibas”, disse Jalil al Haya.
Como conseguiu um país tão pequeno, formado por um povo profundamente marcado por episódios nefastos, tornar-se numa potência regional com grande relevância no tabuleiro internacional?
A retirada acontece horas antes o prazo fixado para a retirada das tropas de Israel, que está estipulado no acordo de cessar-fogo com o grupo Hezbollah.
“Nós, como nação, queremos que esta terra seja nossa; os árabes, como nação, querem que esta terra seja deles”, resumia Ben Gurion. Mais de cem anos depois, esta equação continua por resolver.