Das suas viagens à América, o filósofo francês regressava como de uma nação desgarrada do passado, formulando profecias sobre um território que nos cativa e conduz à deserção e desaparição.
A partir dos instrumentos de análise de Jean Baudrillard, que apontou para uma tentação de submeter o século XX a um processo de revisionismo e desinformação imparável, procuramos compreender como as comemorações dos 50 anos da revolução dos cravos procuram esvaziá-la de sentido, e como apenas exprimem uma forma de arrependimento.