Tal como Cunhal escolheu Carvalhas, desta vez foi Jerónimo quem apontou o nome de Raimundo. Para surpresa de muitos, fora e dentro do partido. Incluindo no Comité Central.
Paulo Raimundo vem substituir Jerónimo de Sousa, que estava na liderança do partido há 18 anos.
Secretário-geral comunista cessante acredita que o PS e os partidos de direita “empolam e encenam” uma oposição entre si quando na verdade tem uma “ação convergente” em aspetos essenciais.
Com 31 anos, o economista Duarte Alves irá ocupar o lugar de Jerónimo de Sousa – o ‘número três’ pelo círculo eleitoral de Lisboa nas últimas eleições legislativas.
Sessão pública vai decorrer quinta-feira na Marinha Grande.
Ana Gomes reforçou a ideia de que o PCP se enfiou” num “buraco” devido à sua posição quanto à guerra a Ucrânia, e espera que esta nova fase do partido – com uma nova cara na liderança – mude essa trajetória.
“Foi ele que deu o primeiro, corajoso e decisivo passo”, disse o primeiro-ministro nas palavras que deixou para o secretário-geral do PCP que decidiu terminar o capítulo de uma liderança longa de 18 anos.
O ainda secretário-geral do PCP começou a sua intervenção com críticas ao Governo, ao considerar a sua atuação uma “total inércia” e “surdez” quanto à difícil situação que atravessa o país. Justificou novamente a sua saída da liderança com motivos de saúde, que já não se alinham às exigências do cargo. Garantiu que o seu sucessor,…
Chefe de Estado deseja felicidades a Paulo Raimundo, que será o novo secretário-geral do PCP.
Ao fim de quase duas décadas, o percurso de Jerónimo de Sousa como secretário-geral do Partido Comunista Português está perto do fim. O homem que começou a carreira como operário metalúrgico, assume a necessidade de ‘novos protagonistas e construtores do partido’.
Na critica ao Governo, Jerónimo de Sousa abordou a decisão de antecipar a meia pensão em outubro, ao considerar que a estratégia dos socialistas passa por “dar com uma mão e tirar com a outra”, impactando o poder de compra aos pensionistas no próximo ano.
O líder comunista discursou no Encontro de Quadros da Juventude Comunista Portuguesa, em Lisboa, e afirmou que o Governo fala “do valor do salário mínimo para 2026, para não se comprometerem com o seu aumento significativo já em janeiro”.
Secretário-geral do PCP diz que o partido está “desde a primeira hora ao lado da paz e contra a guerra”.
Jerónimo de Sousa atacou o Executivo PS e reiterou ter questionado a Comissão Europeia sobre os apoios às vítimas dos incêndios.
O líder comunista culpou o Governo da “degradação generalizada das condições de vida” e voltou a justificar o chumbo do Orçamento.
O Comité Central do PCP esteve reunido ontem, e o seu secretário-geral revelará hoje as conclusões.
Jerónimo de Sousa criticou o Governo por faltar à promessa eleitoral de aumentar salários e pensões.
“Não tendo o peso parlamentar que tinha, o PCP poderá encontrar ou esperar que possa haver outro tipo de mobilização que passará pelas ruas”, diz ao i Paula Espírito Santo. Mas liderança mantém-se de pé, ao contrário da vida mais agitada do Bloco.
Para o secretário-geral do PCP, o resultado obtido pela CDU nestas eleições “fica aquém do trabalho realizado e do determinante contributo para os avanços e conquistas conseguidos” e “representa um elemento negativo na vida nacional”, sublinhando a perda da representação parlamentar do Partido Ecologista Os Verdes (PEV).