Já saiu fumo branco da reunião entre CML, Igreja e Mota-Engil, quanto ao palco-altar e aos cortes nos custos. O resto está tudo muito atrasado, mas todos acreditam que a 1 de agosto estará tudo a postos para a Jornada Mundial da Juventude.
A primeira vítima da redução de custos do palco-altar do Parque Tejo que receberá o Papa deve ser a capela que esteve projetada para o local. A CML, a Igreja e a Mota-Engil já sabem onde vão cortar, mas só tomarão as decisões definitivas na próxima semana.
Estimativa inicial avançada pelo Executivo era de 36,5 milhões de euros.
Marcelo ‘obrigou’ Igreja a fazer marcha-atrás nos custos, mas Câmara de Lisboa não tem tantas certezas.
Obra de construção do altar-palco onde o Papa Francisco vai celebrar a missa final vai custar 4,2 milhões de euros à Câmara de Lisboa.
Situação revela “um profundo desrespeito pelos profissionais que, regressando-se ao passado ficam assim na mão da instituição, que não lhes reconhece o direito da gestão da sua própria vida pessoal e familiar”, diz APG.
Igreja afirma que jamais impôs condições ou características para o palco-altar e explicou que todas as decisões sobre o evento são tomadas por várias entidades, como as autarquias de Lisboa e Loures e a fundação que organiza o evento.
“Nós vamos investir e vamos fazê-lo com consciência disso”, reforçou o social-democrata, que considera que a JMJ é “uma oportunidade única de pôr Lisboa no mapa, no mundo”.
Altar-palco vai custar mais de 4 milhões de euros à autarquia de Lisboa
“Queremos que esse palco, essa infraestrutura, fique para o futuro e que muitas dessas infraestruturas fiquem para o futuro. Eu sabia que isto ia ser muito caro, que era um investimento muito grande para a cidade”, disse Carlos Moedas, em declarações aos jornalistas.
É o bispo que está à frente da JMJ e acredita no sucesso do encontro, bem como do futuro da Igreja. Américo Aguiar é o nome de quem se fala.
Em 2016, afirmava-se ‘agnóstico convicto’. E não foi batizado. Agora, afirma que andou em romaria por Paris, nas Jornadas de 1997, mas já vivia na capital francesa desde 1993.
O evento, instituído pelo Papa João Paulo II, em 1985, é considerado o maior evento organizado pela Igreja Católica, levando à participação de um a dois milhões de pessoas.