“80 km ou 70 km é longe de Lisboa e isso em nada condiciona o trabalho da Comissão Técnica Independente, que como sabe, não se pronuncia sobre distâncias, faz outro tipo de análise”, disse João Galamba, que falava na audição regimental na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, no Parlamento.
Propostas vão ser votadas na sexta-feira.
Recusou comentar, mas perante insistência, o ministro garantiu não se sentir como “um ramo morto”. “Era o que mais faltava”, respondeu.
Para o economista, o modelo de crescimento que não gera valor acrescentado não permite melhorar a vida dos portugueses. E mesmo aplaudindo algumas medidas mostra-se contra o IVA zero, que tanto ajuda quem precisa como quem não necessita.
Ministro afastou possibilidade de novo pedido de demissão.
Palavras do chefe de Estado serviram para elogiar o povo português, mas também para apontar, novamente, o dedo ao Governo de António Costa.
João Galamba, que chegou pouco antes, foi recebido com insultos e assobios.
João Galamba chegou acompanhado por Gomes Cravinho e Helena Carreiras.
Deputado Paulo Moniz fala em “discrepância grosseira” e quer que MP avalie se houve ou não perjúrio do ministro
“Probabilidade do ministro João Galamba ter mentido a esta comissão de inquérito é bastante elevada”, diz Ventura.
Marcelo desmente Costa e Costa desmente Galamba. A novela continua em torno da nebulosa participação ao SIS a 26 de abril.
“Somando um mais um dá para perceber quem foi o alguém que contactou o Presidente da República no dia 29”, afirmou o chefe de Estado.
PS e PCP votaram contra. Só Chega e IL votaram a favor.
Eugénia Cabaço – a chefe de gabinete que o país conheceu na CPI – foi aluna de excelência da Faculdade de Direito, está no Governo há 30 anos e tem relações estreitas com o SIRP.
Socialistas consideram que os documentos estão fora do âmbito da CPI à TAP. Em causa estão notas no computador do ex-adjunto do ministro e as comunicações entre Galamba, Costa e Mendonça Mendes.
Primeiro-ministro afirma que “há pouco conhecimento” do que é o SIS e que esta era uma “operação corriqueira”.
Marcelo não quer comentar sobre o caso João Galamba.
“Esta teia de mentiras, falsidade e dados incompletos minam por completo a credibilidade de João Galamba enquanto ministro”, disse o líder do Chega, em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República, pedindo a demissão do ministro.