Juiz que preside ao colectivo teve o mesmo entendimento que Rendeiro já tinha usado em sua defesa: não houve crime porque ninguém era capaz de prever o futuro.
O ex-presidente do Banco Privado Português pediu hoje a absolvição da contraordenação de perto de 2 milhões de euros e da inibição do exercício de funções no setor durante 10 anos decretadas pelo Banco de Portugal em outubro de 2003.
A Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) acaba de publicar a lista de condenações e as coimas aplicadas ao Banco Privado Português (BPP) e antigos gestores.
Um funcionário do Banco Privado Português (BPP) disse hoje em Tribunal que João Rendeiro “deu poder a mais” a Paulo Guichard, ex-administrador do banco, que, a partir de 2004/2005, ficou com “rédea solta”.
“Por que foi o BPP atirado aos leões? Um dia chegará a explicação”, sugere Rendeiro.
A 1 de Dezembro de 2008, o Banco de Portugal (BdP), pela mão de Vítor Constâncio, interveio no Banco Privado Português (BPP). Seis anos depois, o antigo presidente da instituição financeira revela que a “verdade sobre o BPP” será contada num livro praticamente pronto e cuja publicação “ficará para mais tarde”. Rendeiro aguarda o desfecho…
João Rendeiro, antigo presidente do Banco Privado Português (BPP), irá lançar um livro brevemente.
O fundador do Banco Privado Português, João Rendeiro, era “omnipresente” e “omnipotente” e nada de relevante se fazia sem o seu conhecimento, afirmou hoje, em tribunal, um dos instrutores do processo que ditou as contra-ordenações impostas pelo Banco de Portugal.
O Ministério Público (MP) pediu hoje uma pena superior a cinco anos de prisão para João Rendeiro e restantes arguidos do processo BPP, nas alegações finais do julgamento que decorre nas varas criminais de Lisboa.