Já gostou mais de drogas, e se em tempos foi um especialista a franquear as portas da percepção, no seu novo livro de viagens, Areias Brancas, Dyer não perdeu a malícia nem o talento cómico, mas está mais sóbrio, mais contemplativo, e a sua antena começa a apanhar as ancestrais frequências e as grandes questões…
Berger declarou guerra aos discursos convencionais que cobrem a arte de uma pátina tediosa, essa cataquese erudita que atraiçoa o fascínio de qualquer obra imortal.
Ensaísta, novelista, argumentista e crítico de arte, o inglês morreu na noite de segunda-feira. Tinha 90 anos