A juíza Paula Lages considera que a liberdade de informação e o interesse público devem prevalecer perante o direito à honra e privacidade,
José Sócrates disse ainda que no seu entender essa escolha foi feita a pedido do Ministério Público (MP).
“Eu não queria deixar aqui afirmações demasiado tumultuantes, demasiado bombásticas, mas eu andei 40 anos a preparar-me para ser juiz do Tribunal Constitucional”
O antigo primeiro-ministro escreveu esta terça-feira sobre a eutanásia.
“O enquadramento jurídico feito pelo MP quanto aos crimes fiscais está incorreto e inconsistente” escreve o juiz.
O professor universitário terá recebido uma quantia na ordem dos milhares de euros.
Juiz retirou a qualidade de assistente a jornalistas.
Chegou ao aeroporto de Lisboa já era noite e à sua espera estavam os investigadores. Sócrates não foi apanhado desprevenido, mas os meses e anos que se seguiram foram de duros ataques à Justiça. Agora diz estar satisfeito e querer repor a verdade. Se haverá ou não julgamento ainda ninguém sabe.
Antigo primeiro-ministro português critica “indiferença” do PS e insinua que social-democrata Paulo Rangel é um “pulha”.
Quem deveria estar no lugar de Sócrates não era ele mas o amigo Carlos Santos Silva.
Procurador do MP lembra que acusação é “técnica” e que está “suportada”
Sem responder aos jornalistas, à porta do tribunal Sócrates lançou duras críticas ao trabalho do Ministério Público.
Ex-governante começou a semana a dizer que ia repor a verdade, depois lançou críticas aos jornalistas e ao 3.º dia atacou o procurador Rosário Teixeira. Para Sócrates, a acusação não passa de uma invenção. O SOL faz o diário de um interrogatório que não fica por aqui.
No Requerimento de Abertura de Instrução (RAI), Sócrates reitera que “não cometeu qualquer crime, nem praticou os factos narrados na acusação, muitos dos quais nunca sequer ocorreram”.
Recorde-se que José Sócrates esteve em prisão preventiva durante dez meses e 42 dias em prisão domiciliária.
“O Bloco de Esquerda serviu na altura para apoiar os socialistas em alturas de aflição (quando o PS perde e a direita não tem maioria), mas não serve agora para momentos de normalidade (em que o PS ganha, embora sem maioria absoluta no parlamento)”, lamenta o antigo líder socialista.
Ex-primeiro-ministro votou antes das 13h.