Empresário português terá ajudado filhos do Presidente congolês a lavar mais de 50 milhões de dólares
Inspetor estaria convencido de que ninguém iria dar por falta do maço de notas
Antigo empresário de futebol está indiciado pelos crimes de corrupção no comárcio internacional, branqueamento e fraude fiscal. Tem 30 dias para prestar caução de 1,2 milhões de euros
Antigo empresário de futebol está indiciado pelos crimes de corrupção no comárcio internacional, branqueamento e fraude fiscal. Tem 30 dias para prestar caução de 1,2 milhões de euros
A polícia da Argentina deteve ontem em Buenos Aires um brasileiro suspeito de prática de crimes de natureza económica em Portugal. O detido está a ser investigado no âmbito do processo que envolve José Veiga e dirigentes congoleses.
O Ministério Público português suspeita que o empresário José Veiga seria uma espécie de oficial de ligação para negócios ilegais entre o Congo e Portugal. No âmbito da Operação Rota do Atlântico, Veiga é suspeito de receber luvas para garantir negócios em África a clientes portugueses – canalizando depois parte desse dinheiro para governantes congoleses…
O Banco de Portugal anunciou ontem que não autoriza a venda a José Veiga e a um grupo de investidores luso-africanos do Banco Internacional de Cabo Verde (BICV).
Tem relações privilegiadas no Congo e terá recebido nas suas contas milhões de euros sem justificação aparente. Também terá feito a ponte para negócios de portugueses em África.
A cúpula da família Espírito Santo esteve, no início do ano, em negociações com a República do Congo e a Guiné Equatorial para uma injecção de capital nas holdings do grupo em dificuldades financeiras.