O ex-banqueiro e June Marks entraram em desentendimento.
June Marks iria deixar de representar antigo banqueiro devido a falta de pagamento.
Em causa está a fita vermelha e verde que selava o conjunto de documentos em português enviados pela Procuradoria-Geral da República e que se descobriu estar partida na sessão do julgamento realizada no passado dia 21 de janeiro no tribunal de Verulam.
A sugestão do magistrado sul-africano foi feita depois das queixas que a defesa apresentou sobre os problemas de saúde do ex-banqueiro, na semana passada.
O início do julgamento sobre o processo de extradição de João Rendeiro deverá arrancar a 13 de junho, no entanto, na sessão de 20 de maio, serão verificadas as condições necessárias para que o caso avance em tribunal.
A advogada sul-africana afirmou que foi instruída por João Rendeiro para apresentar uma queixa às Nações Unidas sobre as condições “desumanas” da prisão de Westville, onde está detido desde 13 de dezembro.
Advogada do português afirma que as condições disponíveis na prisão são “chocantes” e “há pouquíssima assistência médica disponível”.
Recorde-se que, em dezembro, a responsável do ministério público sul-africano indicou que o prazo para Portugal formalizar o pedido de extradição de Rendeiro tinha sido prorrogado para o máximo de 40 dias.
“Enviei agora o recurso para ser formalizado. Será processado amanhã”, confirmou a advogada à agência Lusa.