O sistema financeiro passou, assim, gradualmente, a ter preponderância sobre as atividades produtivas, passando estas (especialmente as grandes multi e transnacionais) a desempenhar o papel de ‘vacas leiteiras’ de rendimentos financeiros. Foi a chamada ‘financeirização da economia’.
INE fechou contas de 2019, com dados médios de taxa de juro de 1,060%, capital em dívida de 943 euro e prestação mensal de 246 euros.
Esta subida surge, numa altura, em que os preços das casas aumentaram 3,3% no primeiro trimestre.
Os juros continuam no nível mais elevado desde 2009, ano marcado por um dos picos da crise financeira
O Banco Central Europeu (BCE) mantém os juros e reitera que as taxas devem permanecer nos níveis atuais por um período alargado além do final do programa de compra de ativos, que poderá ser prolongado.
Depois de outubro, os empréstimos concedidos pelos bancos a particulares para habitação continuaram a cair em novembro. Tal os concedidos a sociedades não financeiras, apesar dos juros estarem num mínimo histórico.
A Venezuela anunciou o pagamento de juros da dívida soberana. Também a PDVSA anunciou o mesmo depois de várias empresas de análise de risco terem baixado a notação do país.
Os juros a pagar por Portugal na emissão de dívida de curto prazo voltaram a bater recordes negativos. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) realizou um duplo leilão de Bilhetes do Tesouro a três e 11 meses no valor de 1250 milhões de euros.
A Reserva Federal dos EUA (Fed) mantém as taxas de juro entre 1% e 1,25% e em outubro começa a reduzir de forma gradual os estímulos económicos.
Uma mudança permanente para taxas de juro baixas ou nulas nas chamadas economias avançadas vai aumentar os desafios da estabilidade financeira global devido à maior pressão sobre os bancos e outras empresas financeiras.
O Banco Central Europeu (BCE) vai manter as taxas de juros até ao final do programa de estímulos. Segundo o presidente, a política monetária da entidade é “apropriada”. Mario Draghi elimina assim a especulação sobre uma eventual mudança na sequência da melhora económica na zona euro.
A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) vai emitir uma nova série de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV) a cinco anos.
A Reserva Federal dos EUA (Fed) deverá subir as taxas de juros na quarta-feira. O crescimento do emprego e o otimismo dos mercados em relação à política do novo presidente norte-americano, são as razões apontadas.
Mario Draghi defende que política expansionista na zona euro continua a ser necessária. Críticos dizem que manutenção poderá ser prejudicial.
Portugal emitiu 1112 milhões de euros de dívida pública a três e nove anos e pagou juros mais elevados que na última emissão comparável.
Taxas de juro de longo prazo da dívida pública portuguesa estão em alta e só não sobem mais devido às compras do BCE. Mais do que especulação, é a má economia a falar.
Portugal pagou esta quarta-feira juros mais altos para obter um financiamento de 1180 milhões de euros.
Os juros da dívida pública portuguesa voltaram a subir acima dos 4%.