Portugal paga mais de 4% de juros por emissão de dívida a 10 anos de 3000 milhões de euros
As subidas da dívida nacional são maiores do que as verificadas nos outros países da zona euro.
Em tirada humorada, no Twitter, João Galamba falou sobre os juros da dívida pública.
O máximo dos últimos 12 meses registou-se a 11 de fevereiro do ano passado com as taxas a fecharam acima de 4,1%.
O Banco Central do Japão está mais confiante em relação à melhoria da economia e deixa a política monetária sem alterações.
Aumentos dos juros e retirada de estímulos pela Fed sobe pressão sobre política do BCE. Inflação está em alta.
A primeira subida de juros do ano e a segunda em quase uma década nos EUA contagiou o mercado das obrigações na Europa. Após a decisão da Fed (ver texto ao lado) subiram em todos os prazos e os juros a dez anos das obrigações portuguesas aumentaram para quase 4%.
Apesar de ser uma medida já esperada, analista contactado pelo i acredita que a moeda única europeia vai continuar a registar novos mínimos
Depois de uma reunião de dois dias do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC) da Reserva Federal dos EUA anunciou ontem que vai aumentar a taxa de juro em 0,25% para o intervalo entre 0,5% e 0,75%.
Juros altos, dívida pública em valores recorde, conjuntura difícil de avaliar. A dias de ser aprovado o Orçamento, são vários os alertas sobre a evolução económica portuguesa.
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação baixou em outubro. A prestação média dos contratos foi de €237, valor idêntico ao de setembro.
Com os juros da dívida portuguesa a 10 anos a rondarem os 4%, Carlos César continua sem acreditar que vem aí o Diabo. E entende que pode ser uma questão de tempo até que os bons resultados da economia portuguesa tenham reflexo nos juros a que Portugal se financia.
Evolução do país a curto e médio prazo está no radar internacional de um mercado volátil, que parece antever o fim da época de juros baixos
Portugal arrecadou 1500 milhões com juros pouco alterados mas, na maturidade a um ano, os juros subiram em relação à última emissão
Apesar da diminuição registada nos últimos dois meses, os empréstimos para a compra de casa continuam a crescer face a 2015.
A bolsa portuguesa não está a escapar à razia, com uma desvalorização superior a 7%
Custos de financiamento máximos foram revistos para mínimos históricos.
O regresso de Portugal aos mercados numa emissão de dívida pública de longo prazo saldou-se numa operação elogiada pelos analistas. O organismo que gere a dívida pública do país, o IGCP, captou mais de mil milhões de euros com juros baixos.