Tropas ucranianas irão receber 100 mil casacos interiores quentes e outras roupas de inverno, bem como tendas coletivas aquecidas, centenas de geradores de energia móveis e embalagens de alimentos em “grandes quantidades”, de acordo com um jornal alemão.
Decisão surge após Igor Kizim ter recebido uma nota oficial de protesto sobre “os planos de Kiev para atacar a Bielorrússia”, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia.
Acidente está agora a ser investigado pelas autoridades
Kiev convenceu o Kremlin de que ia cair sobre Kherson e afinal rasgou as linhas russas a sudeste de Kharkiv, a mais de 500km de distância. Os invasores retiram de Iziym e até o ditador checheno se queixa em público.
Kiev não hesitou em aproveitar a fraqueza das linhas russas a sudeste de Kharkiv, penetrando em profundidade e pressionando Izium, a grande base militar russa no Donbass.
Recorde-se que na noite de ontem, Volodymyr Zelensky tinha reportado avanços na fronteira com a Rússia, assegurando que, no sul do país, “em certas direções”, o exército ucraniano “avançou profundamente nas defesas inimigas, entre dois e várias dezenas de quilómetros”.
Kremlin aprovou mais dois decretos com vista a promover a integração dos ucranianos deportados à força para o território russo.
Mais de 120 mísseis Grad atingiram Nikopol, na outra margem do Dnipro. Há receio que os ucranianos, que foram acusados pelo Kremlin de atingir a central nuclear de Zaporíjia, retaliem.
O Kremlin acusa os ucranianos de atingir uma prisão com mísseis, Kiev acusa os russos de tentar esconder provas de tortura em massa.
Aproveitando o facto de os invasores se focarem no Donbass, os ucranianos tentam cercar as forças russas em Kherson, atingindo uma das poucas pontes que vai dar à Crimeia. E já há guerrilheiros ativos na cidade.
O Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia criou uma lista de personalidades que as autoridades ucranianas acusam de promoverem propaganda russa.
“O número de que precisamos é imenso”, alertou Kiev, que viu os seus enxames de drones devastados pelas defesas eletrónicas russas.
O exército ucraniano recusou os obuses e outro armamento pesado oferecido por Portugal, como metralhadoras, por os considerar ‘antiquados’.
Os tanques portugueses já estão prontos para seguir para a Ucrânia, mas falta o dinheiro para o transporte. O Exército está de tanga e não tem verba para nada. Espera-se que os ingleses possam dar uma ajuda.
A acusação surgiu numa reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na Ucrânia, na qual Vasily Nebenzya criticou o Ocidente por fornecer armamento e artilharia de longo alcance a Kiev, podendo atingir “a população civil de língua russa” na região do Donbass.
A Ucrânia quer limitar a cultura russófona, proibindo livros ou que música russa dê na rádio. E aguarda uma escalada do conflito, na “semana histórica” em que se pode tornar país candidato à UE.
Representantes de França, Alemanha e Itália visitaram Kiev para demonstrar um reforçado apoio à Ucrânia. Visita foi altamente repudiada por representantes do Kremlin.