Este pedido acontece dias antes da Coreia do Sul e dos EUA iniciarem exercícios militares anuais.
A notícia foi avançada numa reunião da Comissão Militar Central, onde o líder norte-coreano demitiu o chefe do Estado-Maior, Pak Su-il, e substitui-o pelo vice-marechal Ri Yong-gil.
Através de várias imagens publicadas, é possível observar Kim Jong-un a acompanhar o ministro da defesa russo através de uma vasta exposição de defesa, na qual foi possível observarem os mísseis nucleares de Pyongyang.
Esta declaração, que foi publicada pela agência oficial de notícias norte-coreana KCNA, não menciona diretamente a invasão da Ucrânia, contudo elogia a “boa decisão e liderança (…) de Putin para impedir as crescentes ameaças de forças hostis”.
A tensão na península da Coreia está a escalar. O regime norte-coreano disparou pelo menos 23 mísseis num único dia, esta quarta-feira, tendo um deles caído a menos de 60 km de Sokcho, uma cidade sul-coreana.
Quando Kim lançou um míssil que semeou o pânico no Japão, a mensagem era: “Não se esqueçam de nós”, diz Paul French. Perante o foco na guerra da Ucrânia, o regime questiona-se “porque é que os americanos não estão a falar deles”.
O Presidente da Rússia quer expandir as ligações diplomáticas com a Coreia do Norte.
A Rússia, disse Kim na sua mensagem de felicitações a Putin e ao povo da Rússia no dia em que se celebra a independência do país, “conseguiu ousadamente ultrapassar todo o tipo de desafios e dificuldades” enfrentados “na realização da justa causa da defesa da dignidade, da segurança e do direito ao desenvolvimento”.
Segundo dados da agência de notícias estatal KCNA, na quinta-feira, o número total de “pessoas febris” na Coreia do Norte ultrapassou os 3,2 milhões e terão morrido 69 pessoas.
Foi visto a colocar terra no caixão de Hyon com as próprias mãos em vez de usar pá.