Os lares são uma opção cada vez mais urgente mas que não está ao alcance de todos. E conseguir vagas está difícil.
Manuel Lemos reconhece que ‘nunca houve uma requisição tão grande das famílias e dos utentes para irem para lares’, mas admite que mais do que apostar em lares é preciso investir no apoio domiciliário. E defende que o ‘Estado tem de encontrar uma forma qualquer do olhar para as políticas sociais de uma maneira equilibrada’.
Apesar de já não ser obrigatório, mantém-se a recomendação de uso de máscaras em ambientes fechados ou aglomerações.
Desdes, 22 foram encerrados de “forma imediata”.
“É uma atitude repugnante. Se fosse um lar privado, ainda poderia entender: agora, uma IPSS?”, questiona o filho da idosa que tem quase 90 anos.
O processo de administração da segunda dose de reforço para idosos com mais de 80 anos ou mais e todos os residentes em lares começou no dia 16 de maio.
Estes surtos correspondem a 3.892 casos ativos, um número claramente menor do que os “oito mil e tal do ano passado em fevereiro”.
Quase 3.500 contágios associados a estes surtos.
Reforço da vacinação arrancou esta segunda-feira nos lares mas efeito não será imediato. Portugal está a registar um novo período de excesso de mortalidade face ao histórico para o mês de maio: no sábado registou-se o número mais elevado de mortes dos últimos 13 anos.
Já as crianças e jovens entre os 12 e 15 anos com condições de imunossupressão também estão elegíveis para receber uma dose adicional.
Segundo o i apurou, aumento de casos já se está a repercutir nas instituições. Médicos de Saúde Pública defendem campanha de sensibilização.
Entre os dias 20 e 23 de janeiro, inscreveram-se 397 cidadãos na modalidade de voto antecipado em confinamento decretado pelas autoridades de saúde devido à covid-19 e 12.721 cidadãos internados em estruturas residenciais para idosos
Autoteste tem de ser supervisionado e certificado por um profissional de saúde.
Pela dispersão territorial do fenómeno, com maior incidência nas regiões Centro e Norte do país, inquérito e investigação foram centralizados na Unidade de Intervenção da GNR.
“Temos algumas suspeições de que isso aconteceu”, respondeu o presidente da União de Misericórdias Portuguesas quando questionado acerca de um eventual caso em que fosse estabelecida uma relação causal entre não vacinados e surtos em lares.
Contando com idosos por vacinar, são mais de 2 mil pessoas desprotegidas. Governo vai impor testagem.