Na coligação Portugal à Frente não é fácil esconder a desilusão com a prestação de Passos Coelho no único frente-a-frente televisivo com o adversário do PS, António Costa. Sociais-democratas e centristas estão preocupados com o rumo da campanha daqui para a frente e esperam que o primeiro-ministro recupere rapidamente a forma e a vantagem que…
É uma declaração de guerra. “Vamos estar em todas as ações de rua da campanha da coligação em que haja uma certa exposição”, avisa Ricardo Ângelo, presidente da Associação dos Lesados do BES, que garante uma marcação cerrada a Passos, Portas e Maria Luís Albuquerque.
Vestidos de preto e com bandeiras negras, cerca de meia centena de professores e lesados do BES manifestaram-se e envolveram-se em confrontos no Mercado Municipal de Braga, onde decorre uma ação da pré-campanha da coligação PSD/CDS-PP.
O debate de Passos Coelho com Catarina Martins mostrou que o primeiro-ministro continua com um défice de convicção, de chama e de argumentos. Depois do confronto perdido com António Costa, voltou a falhar, agora frente à porta-voz do Bloco de Esquerda – a surpresa agradável deste ciclo de embates televisivos.
Na opinião de Pedro Santana Lopes o modelo de debate entre os dois candidatos a primeiro-ministro “não funcionou de todo”.
O líder da Coligação Portugal à Frente (PàF) compromete-se a fazer uma campanha ”positiva e pela positiva” durante as próximas semanas e, otimista, afirma: “Cada vez mais somos mais a acreditar”.
O secretário-geral do PS afirmou hoje que há entre os socialistas uma “onda de mudança” e disse que a coligação PSD/CDS está “na prisão” por se ter enganado e por ter traído o eleitorado.
O presidente do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou que não esteve “de faxina” a preparar o regresso do PS, associou os socialistas a um regresso do FMI e avisou que está “com muita força”.
A campanha da coligação arranca oficialmente dia 12 de setembro, mas a grande novidade será mesmo a presença dos líderes do PSD e CDS nas redes sociais. Já a partir de amanhã, Pedro Passos Coelho começará a fazer intervenções através do Facebook, do Twitter e do Instagram. Paulo Portas começa a meio da próxima semana.
Num debate em que José Sócrates foi constantemente chamado, Passos Coelho e António Costa trocaram argumentos sobre heranças políticas, políticas passadas e ideias para o futuro. Estas foram as declarações que marcaram o frente a frente entre os principais candidatos a primeiro-ministro.
Mais três milhões viram o debate ontem entre Pedro Passos Coelho e António Costa. O debate transmitido em simultâneo pelos três canais generalistas e também pelos canais noticiosos (SIC Notícias, RTPInformação e TVI24) totalizou o valor de 3 milhões 472 mil espectadores, um terço da população portuguesa.
Miguel Relvas, o ex-ministro adjunto de Passos Coelho que esteve um longo período afastado dos holofotes, voltou esta noite ao comentário político para analisar o frente-a-frente entre Passos Coelho e António Costa.
Austeridade, troika, Sócrates e Syriza estiveram sempre presentes no tão aguardado frente-a-frente entre Passos Coelho e António Costa.
O debate entre Pedro Passos Coelho e António Costa deixou os socialistas em êxtase. Depois de uma semana difícil para o PS – com a saída de José Sócrates da prisão a ofuscar a agenda do líder do PS e as últimas sondagens a darem cinco pontos de avanço à coligação -, o debate correu…
O ex-líder do PSD e protocandidato a Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, entregou a vitória deste único frente-a-frente televisivo ao socialista António Costa. “No geral, no total, António Costa ganhou”, sentenciou o professor na TVI24, acrescentando que o secretário-geral do PS “ganhou na iniciativa”.
“Gostava de debater com Sócrates, mas terá de debater comigo”, disse Costa. “Não é muito diferente”, respondeu Passos