As eleições legislativas estão marcadas para o próximo dia 04 de outubro, sendo 16 as forças políticas concorrentes, das quais três são coligações e as restantes 13 são partidos.
O líder da Coligação Democrática Unitária (CDU), que junta PCP e PEV, acusou hoje os denominados partidos do “arco da governação” de “amedrontar” o povo com “sondagens”, “fabricados empates técnicos”, “contas e continhas” para manterem o poder.
O secretário-geral do Partido Socialista, António Costa, garantiu hoje que o PS “não está a jogar para o empate” e acusou a coligação PSD/CDS-PP de querer avançar com um “novo corte de 600 milhões de euros nas pensões”.
O coordenador económico do PS, Mário Centeno, acusou hoje o Governo de não saber fazer contas e desafiou a coligação PSD/CDS-PP a concentrar-se na apresentação das suas contas antes de falar do programa económico socialista de forma pueril.
Não se tem dado pela presença do Livre/Tempo de Avançar na pré-campanha eleitoral, mas Rui Tavares diz ao SOL que há uma “desvantagem mediática” do novo partido e que esta tem sido compensada pela presença no terreno. “Estamos a trabalhar à antiga, com muito enraizamento local. Em todo o lado”, afirma, enumerando as atividades um…
Catarina Martins foi a única a aceitar debater com todos os líderes partidários – e mais houvesse. “Discutiria com Heloísa Apolónia, se me tivesse proposto esse debate”, diz ao SOL. A razão da estratégia é simples de explicar: “Achámos que debater é a obrigação dos partidos. O problema é que desta vez só a direita…
Foi uma semana de muitas promessas de António Costa e já num registo de intensa campanha. Da reposição do subsídio de Natal por inteiro em novembro, à garantia de um Portugal mais pró-ativo no acolhimento aos refugiados, passando pela crise dos preços do leite ou a eliminação das taxas moderadoras no aborto, o líder do…
A coligação tem um mantra: estabilidade, confiança, esperança. As palavras são repetidas a cada discurso de Passos e Portas com o objetivo de passar uma mensagem que o líder do CDS resumiu esta semana numa frase: “A coligação oferece mais garantias, outras propostas oferecem mais riscos e perigos”. Em português corrente, traduziu Portas, “mais vale…
O secretário-geral do PS acusou hoje a coligação PSD/CDS de esconder o seu programa e advertiu que as próximas eleições assumem um caráter decisivo para uma viragem na economia e para a defesa do modelo público social.
O secretário-geral do PS afirmou hoje que, se os socialistas formarem Governo, revogarão imediatamente o diploma que cria taxas moderadoras para quem recorre ao aborto, considerando essa medida uma marca “vexatória” da coligação PSD/CDS.
O Livre/Tempo de Avançar surge nas mais recentes sondagens com um valor semelhante aos 2,2% que obteve nas eleições para o Parlamento Europeu em 2014. A sua base eleitoral é essencialmente urbana e tem maior expressão nas grandes cidades, como Lisboa e Porto.
O recém-criado Partido Democrático Republicano (PDR) vive da imagem do seu fundador, Marinho e Pinto, e dos 7,15% que este alcançou ao liderar a lista do MPT ao Parlamento Europeu, em Maio de 2014.
À primeira frase, o debate estava já arrumado. “Se os problemas do país fossem as divergências entre nós, estaria o país bem”. A frase é de Jerónimo de Sousa, no confronto televisivo com Catarina Martins, o primeiro dos frente-a-frente das legislativas. Um debate que se revelaria sem diferenças entre os dois partidos da extrema-esquerda parlamentar.
O Bloco de Esquerda, que já caíra de 9,8% para 5,2% e de 16 para oito deputados, entre 2009 e 2011, arrisca-se a um resultado ainda pior, com 5% ou menos. O esgotamento político das suas causas e mensagens iniciais, o fiasco do Syriza na Grécia e as sangrias dissidentes do BE (como o Livre/TA…
Se atingir a fasquia dos 10%, a coligação PCP/PEV (que se ficou por 7,9% nas legislativas de 2011) pode agora ampliar os seus deputados dos actuais 16 para 22.
O conjunto das sondagens divulgadas nos últimos quatro meses aponta para uma ligeira supremacia do PS (39% contra 37% da coligação), um crescimento da CDU (para 10%) e uma quebra do BE (perto de 5%), além da perspectiva de novos concorrentes às legislativas, como o PDR ou o Livre/TA, poderem ter alguns representantes na próxima…
O presidente do CDS-PP e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, traçou hoje a vitória nas legislativas como o objectivo político para 2015, tanto para o partido como para a maioria, seja qual for “a modalidade” em que os centristas concorram.