O secretário-geral do PNR, José Pinto Coelho, referiu hoje não ter dúvidas que um próximo governo PSD/CDS-PP “não durará quatro anos” face à oposição que terá e criticou “a mentalidade estúpida do voto útil”.
O discurso de António Costa foi seguido com atenção total na sede da noite eleitoral da coligação. Quando o líder do PS acabou de falar, havia, contudo, quem tivesse ficado perdido na tradução. “Ele não sabe o que vai fazer”, apontava um dirigente do PSD. Costa pode não saber, mas na cabeça dos líderes da…
O fundador do Partido Unido dos Reformados e Pensionistas (PURP) considerou hoje ter conseguido uma “boa votação” para aquela força política e prometeu “bons resultados no futuro” quando “for conhecido”.
Ao atingir 2% no círculo eleitoral por Lisboa, o PAN elege um deputado.
O líder do PS quer continuar depois da derrota eleitoral, mas há movimentações entre os socialistas para apear António Costa. Alguns já exigem a demissão do líder, outros pedem uma reflexão interna, como é o caso de Álvaro Beleza.
A dimensão da vitória da coligação liderada por Passos Coelho foi extraordinária e, ao mesmo tempo e sem contradição, dramática para o país. Extraordinária por poucos imaginarem (há umas semanas) que António Costa e o PS pudessem perder as eleições, dramática porque não há qualquer possibilidade de o próximo governo de centro-direita poder pôr em…
Francisco Louçã reagiu aos resultados eleitorais conhecidos, garantindo que esta foi uma grande vitória para o BE. Uma vitória que ainda não é suficiente, defende.
Para Paulo Portas o resultado nas urnas não deixa margem para especulações. “A coligação venceu as eleições. Vencemo-las com clareza e com uma significativa distância em relação ao segundo classificado”.
Veja as reações obtidas pelo SOL de personalidades dos mais variados setores da sociedade portuguesa sobre os resultados das eleições. Uns serão mais à esquerda e outros mais à direita, mas a maioria conflui num ponto: os portugueses exigem que coligação e PS se entendam.
“Manifestamente não me vou demitir”. António Costa perde as eleições legislativas mas continua como líder do PS. Mas também diz que não será um “problema” para o partido. Recusa o repto de BE e CDU para derrubar o Governo ao rejeitar “maiorias negativas” e nota que a coligação perdeu a maioria parlamentar, pelo que terá…
O PCP rejeitará a formação de um Governo de direita e defende que o PS tem condições para formar governo.
Miguel Sousa Tavares, António Vitorino e Marques Mendes consideram que não faz qualquer sentido a ideia de com estes resultados eleitorais pode ser criado um governo de esquerda.
Com a vitória já na mão, a coligação Portugal à Frente vai gerindo com pinças os momentos que decorrem desde que foram conhecidas as primeiras projeções e até ao apuramento dos resultados finais. Tudo ainda na expectativa de ainda poder chegar à maioria absoluta e, assim, evitar ficar dependente da esquerda para ver o governo…
A líder do Bloco de Esquerda anunciou que o seu partido vai rejeitar um governo PSD/CDS no início da legislatura. “Uma coligação de direita não será governo em Portugal se não tiver maioria”, disse na sua declaração da noite eleitoral, congratulando-se com o melhor resultado de sempre do BE.
Pedro Filipe Soares lembrou numa curta comunicação aos jornalistas, na sede do BE, que coligação PSD/CDS ainda pode ter maioria absoluta, adiantando que para o Bloco era importante que isso não acontecesse.
Francisco Lopes do PCP desvalorizou novamente as projeções que colocam o BE à frente da CDU: “A questão em relação ao BE, não é questão”, afirmou em resposta aos jornalistas, no final da declaração intercalar, feita às 21 horas, na sede eleitoral comunista.
Comentando a sondagem da TVI que indica a vitória da coligação e no limite com maioria absoluta, e ainda a reação oficial do PS, Marcelo Rebelo de Sousa diz que se perspetivam dois cenários de Governo. “Se a coligação tiver maioria absoluta ou se ficar a quatro ou cinco deputados dessa maioria absoluta (como aconteceu…
O cabeça de lista por Lisboa do Livre/Tempo de Avançar, Rui Tavares, considerou hoje que as projeções dos resultados eleitorais indicam que “acabou o arco da governação” e o seu partido, que poderá eleger deputados, é a novidade.