A rota alternativa de acesso a Santos vai entrar em funcionamento amanhã a partir da 00h.
A obra vai afetar a circulação automóvel a partir desta quarta-feira até abril de 2023. Serão feitos desvios para aliviar os constrangimentos numa das principais avenidas da capital. Os percursos do elétrico não serão comprometidos, ao contrário da ciclovia que sofrerá alterações temporárias.
Os bloquistas acusam o projeto de estar “assente numa visão desajustada das necessidades de mobilidade da área metropolitana de Lisboa”.
Desde a semana passada, nada parece ter mudado. À exceção dos prédios da Estrela que, a cada dia que passa, abrem mais brechas e denunciam as suas fragilidades. Poderão não resistir aos trabalhos do Metro.
“Esta linha circular é muito mais do que apanhar o metro no Rato e ir parar ao Cais do Sodré”, salientou António Costa, que enfatizou a importância de se “fechar o anel”, que irá unir as linhas amarela e verde do Metro.
Mais de quatro mil pessoas consideram que com a linha circular projetada existirá um maior transtorno para os passageiros daquela área que querem entrar em Lisboa.
Dois volte-face depois, a posição oficial do Governo relativamente à perda de fundos comunitários destinados ao projeto da linha circular do metro de Lisboa voltou à casa de partida.
PS acusou o PSD de “tremenda irresponsabilidade”. Partido de António Costa admitiu recorrer ao Tribunal Constitucional.
Esta obra “não contribui para melhorar as acessibilidades das populações, não retira carros da cidade (com origem nos concelhos limítrofes desta), não responde às necessidades das populações da zona ocidental da cidade, antes pelo contrário, degrada o serviço prestado ao concelho de Odivelas e à freguesia do Lumiar”, afirma a Comissão de Trabalhadores