Enquanto, não longe dali, a revolução industrial dava os primeiros passos, Philip Astley cobrava para mostrar as suas proezas em cima do cavalo.
O subdiretor-geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, José Maria Salgado, revelou na quinta-feira que não só as 239 bibliotecas da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas vão receber equipamentos informáticos novos, como também cinco concelhos do país sem biblioteca municipal vão ter bibliotecas itinerantes.
Jornalista falou abertamente sobre a sua faceta enquanto escritor. Uma conversa que mereceu depois os elogios de Cláudio Ramos: “Um estaladão de verdades”.
Mulher do príncipe Carlos fala sobre momento partilhado com os netos.
Em 2019 foram queimados no Canadá cerca de cinco mil livros infantis num ritual de ‘purificação pelas chamas’. Objetivo: a ‘reconciliação com os povos indígenas’. Será que atirar Tintin, Astérix e Lucky Luke para a fogueira contribui para um mundo mais ‘justo’?
Ao todo, quase cinco mil livros terão sido destruídos, 30 dos quais num ritual de “purificação pelas chamas”.
Os apontamentos tornaram-se quase uma obsessão. Às vezes penso naqueles japoneses que vão a Veneza e estão sempre agarrados à máquina fotográfica.
No centenário da grande figura do neo-realismo português, fica claro que este poeta e romancista foi quem melhor interpretou a urgência de uma arte que se empenhasse em resgatar o homem a essa transformação em mero escravo da produtividade ininterrupta e da destruição que se segue.
Nos vinte anos da morte do escritor alemão, é publicada uma biografia que revela não apenas uma relação problemática com os factos como o seu trauma secreto por o pai ter sido um soldado nazi.
Um comentário pretensamente iconoclasta, mas na realidade apenas tolo, foi a gota de água.
“Intervenções” funciona como autobiografia intelectual de um ser que arrisca assumir posições repugnantes sabendo que esse é o preço a pagar se se quer chegar às outras, igualmente incómodas, e que se revelam clarividentes e transformadoras.
“Escrevo isto não enquanto príncipe que nasci mas enquanto homem em que me tornei”, afirma Harry, que já terá recebido cerca de 17 milhões de euros de adiantamento pela obra. Todos os lucros provenientes da venda do livro irão ser doados a instituições de solidariedade.
A vida da personagem de Ponson du Terrail, patife da pior espécie, obecada por dinheiro, pronta para qualquer velhacaria, até mesmo o assassínio, antes de sofrer uma epifânia que o levou para os caminhos do bem, foi tão confusa que o autor foi obrigado a escrever um livro só para deslindar as suas incoerências.
Até à sua morte, em 2018, foi uma obsessão de Roth deixar a sua biografia nas mãos de alguém que defendesse a sua obra e legado daqueles que pretendem fazer da literatura um concurso de beleza moral. “Philip Roth: The Biography” chegou por fim.