Livros



  • Vítor Aguiar e Silva. Em literatura, a moral da história pode ser imoral

    Elogiado pela ministra da Cultura pelas suas virtudes “humanistas”, o Prémio Camões pode até ser uma atribuição justa pelo perfil de Aguiar e Silva como teórico da literatura mas não deve branquear o seu percurso político, e, particularmente, o ter colaborado na repressão dos estudantes em Coimbra, em 1969, tendo denunciado alguns à PIDE

    Vítor Aguiar e Silva. Em literatura, a moral da história pode ser imoral

  • O Cânone. Intrigas e travessuras conventuais

    Num gesto enfático de quem puxa o pano de uma coluna que não estava propriamente oculta, gesto a que se chama descerrar o monumento, surgiu entre nós um livro de ensaios de crítica literária com a pretensão de firmar a lista das listas. Mas “O Cânone” não traz grande novidade no que toca à eleição…

    O Cânone. Intrigas e travessuras conventuais

  • Biblioteca pessoal: os segredos da Abscondita

    Abscondita significa ‘segredos’ em latim. Com sede em Milão, o catálogo desta editora, a simples lista dos livros publicados, é uma obra de arte. Seria fastidioso para quem não está por dentro destes meandros enumerar os títulos, mas nele encontramos autores míticos, escritos de artistas, textos dificilmente acessíveis, curiosidades, coisas que eu nem imaginava que…

    Biblioteca pessoal: os segredos da Abscondita

  • Morreu a escritora e jornalista Helena Marques aos 85 anos

    Recebeu vários prémios literários ao longo da vida, nomeadamente o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores.

    Morreu a escritora e jornalista Helena Marques aos 85 anos

  • Bruno Schulz. O arqueólogo da imaginação

    Descrito como um ‘monge sem Deus’, ‘homem minúsculo e rejeitado pela vida’, o escritor e artista judeu Bruno Schulz deixou uma obra breve e fragmentária, mas profunda e intensa. O seu romance desaparecido, O Messias, continua a produzir ecos e a suscitar ansiedade.

    Bruno Schulz. O arqueólogo da imaginação

  • Louise Glück. Um Nobel da Literatura para pôr a casa em ordem

    Depois de uma sucessão de polémicas e escândalos, este ano a Academia Sueca escolheu uma poeta norte-americana discretíssima, desconfiada da consagração, e cuja obra recolhe entre os antigos, nos mitos, esses fragmentos, estilhaços das estátuas dos deuses, para construir a sua casa. 

    Louise Glück. Um Nobel da Literatura para pôr a casa em ordem

  • Brian Dillon. Um género pujante como um criminoso em fuga

    Um dos dois títulos que marcam o arranque de um novo catálogo, o qual exibe sinais de uma petulância revigorante, Ensaísmo é uma incursão cheia de desenvoltura por este género, e que tanto o investiga como ilustra, balançando entre apontamentos críticos e puros devaneios, exemplificando os ardis e seduções que fazem, hoje, do ensaio o…

    Brian Dillon. Um género pujante como um criminoso em fuga

  • Charlie Hebdo. Um julgamento para ajustar contas com o Medo

    Cinco anos e oito meses depois do atentado à redacção do semanário satírico Charlie Hebdo, França pretende encerrar com um julgamento o período mais traumático da sua História recente. Com os terroristas mortos, no banco dos réus vão-se sentar 14 pessoas acusadas de cumplicidade e apoio aos ataques que, em três dias, em janeiro de…

    Charlie Hebdo. Um julgamento para ajustar contas com o Medo

  • Máscaras, gel e descontos na feira

    Feiras do Livro de Lisboa e Porto realizam-se em simultâneo. Na capital a organização concedeu descontos no aluguer do espaços para atrair participantes.

    Máscaras, gel e descontos na feira

  • Cem anos de Charles Bukowski. Isto não é a merda de um poema

    “Descobre aquilo que amas e deixa que te mate”, escreveu o autor nascido há cem anos, e que, depois de uma vida de abusos e humilhações, só aos 50 anos emergiu do anonimato para se transformar no mais lido e imitado poeta dos nossos dias, e uma figura mítica de uma Los Angeles que não…

    Cem anos de Charles Bukowski. Isto não é a merda de um poema

  • Bernard Stiegler (1952-2020). O filósofo que se fez na prisão

    Das barricadas do Maio de 68 à paixão pelo jazz que o levou a assaltar bancos e depois à prisão, onde descobriria a filosofia. Morreu ontem, aos 68 anos, um dos pensadores mais instigantes de França, alguém que depois de chegar à filosofia no confinamento de uma cela denunciou a farsa das nossas democracias submetidas ao capitalismo…

    Bernard Stiegler (1952-2020). O filósofo que se fez na prisão

  • Férias. Quantos livros vai conseguir ler?

    Vai de férias e ainda não sabe o que levar na bagagem? Da ficção ao ensaio, da história à ciência, fizemos uma seleção de perto de meia centena de títulos recentes para que não lhe falte leitura durante estes dias quentes.

    Férias.  Quantos livros vai conseguir ler?

  • “A situação do jornalismo e da literatura, como da edição, são crises que vão a par”

    Está há quatro décadas no meio da edição, tendo sido pau para toda a obra, e tem uma das visões mais informadas e críticas do setor. Vasco Rosa é hoje um dos raros homens de letras que se obstinam no resgate do espólio de alguns dos autores fundamentais do século XX.

    “A situação do jornalismo e da literatura, como da edição, são crises que vão a par”

  • Ministério da Educação suspende devolução de livros

    Os livros já recolhidos devem ser entregues pelas escolas até ao início do próximo ano letivo, mas tutela sugere que pais deixem os livros com os estabelecimentos de ensino para que possam ser utilizados nas primeiras semanas que serão de recuperação. 

    Ministério da Educação suspende devolução de livros

  • T.E. Lawrence. A despedida da épica

    Esgotado há vários anos, nos últimos dias, o livro das memórias do homem que ficou conhecido como Lawrence da Arábia, “Os Sete Pilares da Sabedoria”, mereceu duas novas traduções publicadas em simultâneo entre nós. Trata-se de um testemunho dos dois anos que este aventureiro e estratega militar deu à revolta árabe, durante a Grande Guerra,…

    T.E. Lawrence. A despedida da épica

  • As memórias que assombram Trump

    Desde acusações de que pediu à China para interferir nas eleições, até alegações de que maltratou o pai, dois livros dão gás aos escândalos em redor de Trump.

    As memórias que assombram Trump

  • Herberto Helder. Os corredores de uma obra esmagada pela beleza que se viu nos quartos

    “Apresentação do Rosto”, livro publicado em 1968 e que viria a ser renegado, com o autor a decompô-lo e alimentar-se dele ao longo de décadas e em obras posteriores, regressa agora às livrarias por decisão da viúva, que assim lhe desfigura o retrato nos seus movimentos e na veemência das suas rejeições e silêncios.

    Herberto Helder. Os corredores de uma obra esmagada pela beleza que se viu nos quartos

  • “Estou a pensar na possibilidade de deixar Nova Iorque e ir viver para Portugal”

    Assiste com preocupação ao ‘declínio e queda do Império Americano’ e por isso pondera mudar-se para o nosso país, onde tem muitos amigos. Leitor ávido, o seu mais recente livro publicado em Portugal reflete acerca da possibilidade de ler obras de arte como se fossem textos.

    “Estou a pensar na possibilidade de deixar Nova Iorque e ir viver para Portugal”