Teresa Carvalho escolhe cinco títulos que considerou especialmente relevantes este ano, mas sem querer propô-los como os melhores do ano.
1939-2024. Bacelar co-fundou a Assírio & Alvim.
Recorde-se que no dia 4 de novembro arrancou o programa cheque-Livro, que tem por objetivos fomentar os hábitos de leitura e incentivar a frequência de livrarias por parte dos jovens adultos.
Editado pela Caminho, O Sangue da Buganvília reúne um conjunto de 74 textos escritos nos anos 90 por Ana Paula Tavares (1952), poeta, cronista, ensaísta, professora e historiadora angolana. Textos destinados a passar na RDP África, mas que, agora, se converteram em livro.
Os direitos deste livro revertem a favor do Mbongi 67, um coletivo de ação cultural criativa e artística da Damaia
Ao contrário do que eu imaginava, não se trata de um livro sobre a Pré-História e o homem de há não sei quantos mil anos. Não:é um estudo sobre o homem do presente e até do futuro.
Rauli foi sempre um miúdo incompreendido. Só pensava em livros, ou em pintar os lábios de carmim e as pestanas de preto azulado. Roubava roupa à mãe, maquilhava-se com as suas pinturas, e escondia os seus vestidos num palácio abandonado a que chamava País das Maravilhas.
Órfão desde muito pequeno, André George Léandre Adolphe encontrava consolo num livro que a madrinha lhe tinha oferecido e nas galerias do Museu de História Natural de Paris
Aos 27 anos lançou o quarto livro em fevereiro. E, em pouco tempo, tornou-se um fenómeno nas redes sociais. Com uma narrativa potente e acessível, a jovem autora não só conquistou um público diversificado, mas também trouxe para a mesa questões cruciais sobre a violência de género, a sociedade patriarcal e a importância da empatia
Deus na Escuridão é o romance que encerra a série “Irmãos, Ilhas e Ausências”. Arrevesado entre ser menino e purificado para anjo, Valter Hugo Mãe insiste em fazer da literatura uma triste e vicarial missa publicitária, onde o livro aberto surge como hóstia comovida para consolar as massas.
Entre autores e amantes de literatura, as redes sociais são valorizadas como motor de promoção dos livros e da mudança. Falámos com Maria Francisca Gama, Sara e Filipe Heath para compreender melhor o que está em causa.
Daniel-Rops, cujo nome de baptismo era Henry Petiot, escreveu uma História da Igreja que é uma espécie de catedral literária. De Gaulle contava-se entre os seus amigos, e Pio XII entre os seus leitores
Foi repórter de guerra durante vinte anos. Conheceu guerrilheiros, torturadores e violadores. Sabe o que é estar debaixo de fogo, a ouvir as balas a passar. E colocou toda essa experiência no seu mais recente romance, Revolução (ed. ASA).
1934-2024 O mais influente crítico literário norte-americano .
Foi jornalista, locutor de rádio, soldado, desertor, prisioneiro, exilado. Diz na brincadeira que chegou a França a saber apenas três palavras em francês: Jean-Paul Sartre. Os amigos riam-se quando dizia que queria ser escritor. Agora publica na prestigiada Gallimard.
Amy e Isabelle. Filha e mãe. Um verão terrível. Uma relação vulnerável, tóxica, sem saída, de onde nenhuma das duas poderá escapar.
Livro que o dissidente russo preparou em segredo antes da sua morte é um dos lançamentos mais aguardados do ano