Bombardeamento atingiu a aldeia de Karpaty, a 35 quilómetros a oeste da capital, Lugansk.
Ucranianos avançam no campo de batalha, em casa as elites mostram-se arrojadas e minorias revoltam-se. A vida não está fácil para Putin.
“Assinámos o acordo sobre a entrada dessas repúblicas na Federação da Rússia”, anunciou Vladimir Putin num discurso para toda a nação.
Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson farão parte da Rússia. Esta é a maior anexação forçada na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Donetsk, Lugansk, Zaporijjia e Kherson podem passar a integrar a Rússia esta sexta-feira.
Vitória simbólica das forças ucranianas pode comprometer ambições russas durante a sua “operação militar especial”.
Data proposta, 4 de novembro, corresponde ao dia da Unidade Nacional, que celebra uma revolta popular do século XVII que expulsou de Moscovo as forças de ocupação polacas.
Foi o ministro da Defesa quem deu a notícia ao Presidente russo.
No fim de semana em que Moscovo assumiu o controlo total do Leste da Ucrânia, uma cidade russa foi, pela primeira vez, alvo de explosões em zonas de habitação civis.
Os bombardeamentos não param e travam-se combates ferozes em Azot, um fábrica que virou último reduto ucraniano em Severodonetsk.
O Kremlin precisa desesperadamente de vitórias. E a queda desta cidade, mais a sua gémea, Lysychansk, da outra margem do rio Donets, permite-lhe celebrar a tomada de Lugansk. As rotas de fuga de Severodonetsk, cujo cerco é comparado a Mariupol, estão em risco.
Se o rejeitarem, “as pessoas perderão qualquer meio de subsistência e serão aplicadas medidas repressivas”, revelam os serviços de informação do Ministério da Defesa ucraniano.