Ao dia de hoje os portugueses parecem penalizar mais a oposição pela crise do que o Governo pela moção de confiança.
Portugueses não parecem penalizar Montenegro pela queda do Governo. Aliás, é por larga margem o preferido para primeiro-ministro.
Foram recebidas três queixas relacionadas com a empresa da família do primeiro-ministro.
Chefe de Governo em gestão diz que há todas a condições para as legislativas se realizarem a 11 de maio.
“Há algumas coisas que nós já sabemos ao dia de hoje e são suficientemente graves, desde logo um primeiro-ministro que esteve em funções a receber dinheiro de vários empresários”, acusou o secretário-geral do PS, numa entrevista em direto na TVI e na CNN Portugal.
Pedro Nuno Santos diz que esclarecimentos devem ser dados em público e não em privado.
Acompanhe aqui a discussão e votação da moção de confiança na AR.
Cabe a este órgão a designação do candidato a primeiro-ministro e as listas à AR. Montenegro já fez saber que nem uma eventual constituição de arguido o afastaria.
Primeiro-ministro diz que não se demite e que não cometeu nenhum crime. Já Pedro Nuno Santos garante que não vai recuar na votação contra a moção de confiança
Se calhar, podia ter correspondido a ímpetos, ter feito intervenções mais vezes. Mas cada um tem o seu estilo, eu tenho o meu. Entendi que devia responder no Parlamento perante a solenidade de duas moções de censura”, disse o primeiro-ministro em entrevista à CNN Portugal.
“Só há uma forma de evitarmos as eleições e essa forma depende do primeiro-ministro e da retirada da moção de confiança”, disse o líder dos socialistas, numa entrevista à Sic Notícias.
“Não foram praticados quaisquer atos próprios de advogados ou solicitadores”, disse ainda.
O presidente da Assembleia da República pede responsabilidade em nome do interesse nacional.
Chefe de Governo recusa deixar o país a viver “um ano ou um ano e meio de instabilidade quando pode resolver essa instabilidade em dois meses”.
O telemóvel de Passos Coelho não para de tocar. Apesar de garantir que não avança contra Montenegro há um cenário pós-eleitoral em que o ex-líder do PSD pode vir a entrar em cena. Algumas figuras do PSD tentaram convencer Marcelo a não convocar eleições e chegou a haver quatro nomes possíveis em cima da mesa.
Chefe de Governo deixa garantia pouco depois de apelo de Marques Mendes.
Ex-líder do PSD diz que estratégia do chefe de Estado deve passar por três diligências, admite que são difíceis de conseguir, mas defende que “não se deve deitar a toalha ao chão”.