Presidente anunciou novas consultas a partir de terça-feira.
A vitória contundente do partido de Marine Le Pen no dia 9 de junho forçou Emmanuel Macron a convocar eleições legislativas antecipadas. Uma opção considerada suicida por uns e inteligente por outros. Porém, os acontecimentos subsequentes parecem estar a dar razão aos primeiros.
Macron defendeu também que no plano comercial a Europa deve também “sair da ingenuidade” e “proteger-se melhor”, construindo “uma preferência europeia”
O presidente francês encontrou-se com representantes legalistas, favoráveis à continuidade da Nova Caledónia no seio da República Francesa, e depois com líderes dos partidos independentistas para tentar um regresso ao “diálogo e à segurança”.
O Presidente francês sublinhou que será necessário “tirar lições do que aconteceu” e “dar respostas profundas”, que será uma das prioridades para o novo rumo político no regresso das férias.
Estas alterações foram avançadas através de um comunicado, onde é ainda referido que não foram mudados os chefes dos cargos mais políticos nem a primeira-ministra, que realiza na sexta-feira o seu primeiro Conselho de Ministros com o novo elenco.
Macron tinha feito um apelo ao apaziguamento do ânimos em meados de abril, contudo, esta quarta-feira, o gabinete da Presidência anunciou que o Presidente não falará a 14 de julho e que se pronunciará “nos próximos dias”, sem adiantar uma data.
“Itália e França podem continuar a fazer progressos úteis nas próximas semanas, nos próximos meses e nos próximos anos”, disse Macron, que insistiu na necessidade de um “diálogo franco, ambicioso e exigente” entre os dois países.
“Há claramente uma responsabilidade por parte das autoridades kosovares na situação atual e um desrespeito por um acordo que é importante e que foi concluído há várias semanas”, disse o Presidente de França, que esteve reunido com a Presidente eslovaca, Zuzana Caputova, em Bratislava.
O Presidente francês está de visita à China para apelar ao seu homólogo chinês, Xi Jinping, a convencer os russos a retirarem da Ucrânia.
O antigo ministro francês, que sempre negou as acusações, chegou ao início desta tarde à Brigada de Menores da Polícia de Paris, para onde tinha sido convocado por investigadores do caso de suspeita de violação e agressão sexual.
Depois do último debate antes da segunda volta das eleições francesas, Macron está à frente nas sondagens. Contudo, a vitória não está garantida, com Le Pen a revelar uma evolução positiva desde 2017.
Emmanuel Macron e Marine Le Pen vão repetir a segunda volta das eleições presidenciais francesas de 2017, no dia 24 de abril
Segundo as sondagens, o Presidente francês conseguiu 28,1% dos votos, enquanto a candidata de extrema-direita terá conseguido 23,3%.
Sangue foi, está a ser e será derramado nas ruas da Ucrânia, pelas forças em confronto. O conflito vai muito para lá de Putin e Zelensky. Quem são os protagonistas da guerra a Leste?
Macron mencionou cimeira entre Presidente da Rússia e Presidente dos Estados Unidos, mas Moscovo diz que falar em “planos concretos” nesse sentido é “prematuro”.
O Presidente saiu do encontro com Putin dizendo que teve garantias, o Kremlin desmentiu. Os alemães perguntam-se: “Onde está Scholz?”.
Os EUA e a Rússia mostram-se inflexíveis, com mais tropas americanas rumo à Europa. Outros tentam impedir o pior, com Erdogan em Kiev e Macron a pondera visitar Moscovo.
O Presidente vê no novo chanceler ‘uma convergência de visões’, uma ‘firme e determinada fé na Europa’. Já não tem Merkel para travar os seus impulsos rumo à integração europeia.