Último capítulo da biografia de Manuel Laureano Rodríguez Sánchez:Eram cinco horas da manhã em ponto (cinco e sete, vá lá) quando o silêncio chegou. O Islero de D. Eduardo Miura rasgara a artéria femoral de Manolete na Praça de Linares. Vermelho e negro na arena, tal e qual como deve ser. É assim a vida…
Ao mesmo tempo que a espada de Manolete entrou pelo pescoço de Islero, o corno do monstro negro rasgou-lhe a coxa direita quase até ao coração. A arena ficou manchada pelo sangue que corria como um rio vermelho. O sangue misturado de touro e de toureiro…