Em “Levar Caminho I”, um dos mais influentes e polémicos poetas das últimas duas décadas inicia o processo de reunião da sua vastíssima obra, convocando assim os leitores para um balanço e uma revisão não só desta poesia como dos abalos e dos equívocos que gerou.
Um dos mais importantes poetas dos últimos 20 anos, Manuel de Freitas começa agora a reunir a sua produção poética. O que encontramos no primeiro volume é um derradeiro fulgor da poesia, que se mede uma vez mais com a época do seu desaparecimento.
Poderá a comida ser uma forma de arte equiparável à pintura ou à literatura? Poderão uns filetes de pescada ser comparados a um soneto? José Bento dos Santos diz que nem todos sabem apreciar um frango de Bresse, como nem todos sabem apreciar um Rothko… Ricardo Dias Felner recorda que já houve garfadas que lhe…
“Apresentação do Rosto”, livro publicado em 1968 e que viria a ser renegado, com o autor a decompô-lo e alimentar-se dele ao longo de décadas e em obras posteriores, regressa agora às livrarias por decisão da viúva, que assim lhe desfigura o retrato nos seus movimentos e na veemência das suas rejeições e silêncios.
Na sequência da entrevista a João Pedro George publicada por este jornal, Vítor Nogueira, um dos directores da revista “Periférica” à data do episódio que levou à saída de Manuel de Freitas, como dele próprio e de outros dois colaboradores, vem esclarecer algumas confusões e equívocos