Departamento Central de Investigação e Ação Penal levou a cabo sete buscas domiciliárias em apartamentos localizados em Lisboa.
Manuel Pinho foi constituído arguido no âmbito do caso EDP no verão de 2017, por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais, num processo relacionado com dinheiro proveniente do Grupo Espírito Santo.
Antigo ministro vai continuar em prisão domiciliária.
Tribunal considera que existe perigo de fuga, mas dá parcialmente razão ao ex-ministro.
A casa onde habita em prisão domiciliária a mulher de João Rendeiro foi invadida por elementos da PJ, que levaram tudo. A casa ficou deserta, como se viu em imagens televisivas.
Arresto decorre em casas em Albufeira, Porto e Braga.
O juiz decidiu ainda arrestar, provisoriamente, outros dez imóveis que estão em nome de Maria Alexandra Pinho, mulher do antigo governante.
O advogado do ex-governante diz ser “inconstitucional” sujeitar o arguido a uma caução como alternativa à prisão domiciliária, já que esta “só pode ser aplicada quando se revelarem inadequadas ou insuficientes as outras medidas de coação”.
O antigo ministro da Economia ficou sujeito ao pagamento de uma caução de seis milhões de euros.
Para a mulher do ex-ministro da Economia, o Ministério Público (MP) pediu apreensão do passaporte. Antes da sessão, o advogado do antigo ministro disse aos jornalistas que estava convecido de que o MP não iria pedir a medida de coação mais gravosa.
O ex-ministro da Economia e a sua mulher foram interrogados pelo juiz Carlos Alexandre, e o MP sugeriu o pagamento de uma caução para acautelar o perigo de fuga.
O ex-ministro da Economia foi ouvido no TCIC, mas não quis prestar declarações. Já a mulher está ainda a ser ouvida, e prevê-se que o interrogatório se estenda para amanhã.
Foi ainda emitido um mandado de captura em nome da mulher, Alexandra Pinho.
Segundo o semanário Expresso, estes são Manuel Pinho, Nuno Morais Sarmento e Vitalino Canas.
Os desembargadores do TRL acreditam que o juiz Ivo Rosa não tinha legitimidade para voltar a nomear Pinho como arguido
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Manuel Pinho, antigo ministro da Economia do governo de José Sócrates, terá sido manipulado pela EDP
Esta é a segunda vez que o ministro é ouvido, sendo que na primeira recusou-se a responder às questões sobre os 15 mil euros que recebeu mensalmente da Espírito Santo Enterprises