Tribunal considera que existe perigo de fuga, mas dá parcialmente razão ao ex-ministro.
A casa onde habita em prisão domiciliária a mulher de João Rendeiro foi invadida por elementos da PJ, que levaram tudo. A casa ficou deserta, como se viu em imagens televisivas.
Arresto decorre em casas em Albufeira, Porto e Braga.
O juiz decidiu ainda arrestar, provisoriamente, outros dez imóveis que estão em nome de Maria Alexandra Pinho, mulher do antigo governante.
O advogado do ex-governante diz ser “inconstitucional” sujeitar o arguido a uma caução como alternativa à prisão domiciliária, já que esta “só pode ser aplicada quando se revelarem inadequadas ou insuficientes as outras medidas de coação”.
O antigo ministro da Economia ficou sujeito ao pagamento de uma caução de seis milhões de euros.
Para a mulher do ex-ministro da Economia, o Ministério Público (MP) pediu apreensão do passaporte. Antes da sessão, o advogado do antigo ministro disse aos jornalistas que estava convecido de que o MP não iria pedir a medida de coação mais gravosa.
O ex-ministro da Economia e a sua mulher foram interrogados pelo juiz Carlos Alexandre, e o MP sugeriu o pagamento de uma caução para acautelar o perigo de fuga.
O ex-ministro da Economia foi ouvido no TCIC, mas não quis prestar declarações. Já a mulher está ainda a ser ouvida, e prevê-se que o interrogatório se estenda para amanhã.
Foi ainda emitido um mandado de captura em nome da mulher, Alexandra Pinho.
Segundo o semanário Expresso, estes são Manuel Pinho, Nuno Morais Sarmento e Vitalino Canas.
Os desembargadores do TRL acreditam que o juiz Ivo Rosa não tinha legitimidade para voltar a nomear Pinho como arguido
Ex-ministro diz que quando assumiu o cargo no governo encontrou um “cocktail explosivo” no setor com as empresas a viverem num “pântano”
Manuel Pinho, antigo ministro da Economia do governo de José Sócrates, terá sido manipulado pela EDP
Esta é a segunda vez que o ministro é ouvido, sendo que na primeira recusou-se a responder às questões sobre os 15 mil euros que recebeu mensalmente da Espírito Santo Enterprises
O juiz de instrução criminal Ivo Rosa já tinha decidido que Pinho não era arguido. Sem esperar pela resposta ao recurso interposto na Relação, o Ministério Público chamou o ex-ministro na qualidade de arguido, mas a diligência acabou anulada.
O Ministério Público não respeitou a decisão do juiz Ivo Rosa e ouviu hoje como arguido o ex-ministro da Economia Manuel Pinho, no caso das rendas excessivas cobradas pela EDP.
Advogado explicou aos jornalistas que as diligências foram anuladas e que Pinho “não é, neste momento, arguido neste processo”