Um século depois da frenética investida da maior lenda do jornalismo português às primeiras páginas, lembramos a visão que o Repórter X tinha dos modos deste ofício se mostrar relevante
O tradutor responsável pela visão de campo que temos da extraordinária poesia grega moderna, publicou três livros com a máxima discrição. Agora que foram reunidos, esta poesia prova ser um triunfo entre as lições tomadas dos clássicos e a juventude vivida na carne e no transbordo dos sentidos.
A luz com que passou da História para o quarto, a vida dupla a que a homossexualidade o obrigou, deu a Konstantinos Kaváfis a chave para fixar com um vigor quase mítico os episódios mais sensuais da sua intimidade.
Num país onde a regra é esquecer, onde o desinteresse tritura até os ossos, um editor presta homenagem a um poeta e tradutor exemplar que tem feito da vida uma admiração que se entrega, dando a ler em português o grande prodígio da poesia vinda de outras línguas e horizontes
Um ano tão hábil no horror sem fronteiras, acaba coroado na edição de poesia com uma tradução de um poeta que nos ensinou a ler a história do fim para o princípio