Rui Patrício e João Lima Cluny, mandatários de Manuel Vicente na Operação Fizz, repudiam emissão de mandado de captura. Em comunicado, os mandatários dizem que souberam da existência do mandado pela comunicação social e reagem com incredulidade.
Foi emitido um mandado de detenção para notificar em Portugal o ex-vice-presidente angolano Manuel Vicente.
Julgamento da operação fizz teve início na semana passada e decorre no Campus de Justiça, em Lisboa.
Com uma postura que por vezes roçava a provocação, o antigo procurador do DCIAP acusado de corrupção criticou a investigação do caso Fizz e garantiu nem sequer conhecer Vicente.
Até hoje Orlando Figueira tinha referido que as suas investigações eram “tecnicamente irrepreensíveis”.
Anotações pessoais do antigo procurador foram exibidas hoje pelo Ministério Público em julgamento. E Figueira disse não perceber alguns dos seus códigos.
Rui Patrício disse que a separação do processo de ex-governante, hoje determinada pelo coletivo, corresponde à expectativa da defesa
Procurador de julgamento não queria que uma exposição do magistrado alegadamente corrompido por Manuel Vicente – que contém novos factos e denúncias – fosse analisada em julgamento
Ex-ministro Miguel Relvas, entrevistado ontem em Luanda pela TPA, fala em situação ‘inexplicável’.
Deputado do PS favorável ao envio do processo de Manuel Vicente para Angola. Presidente angolano exige que o julgamento seja em Luanda
Recusa de Portugal de enviar o processo de Manuel Vicente para ser julgado em Angola foi considerado uma “ofensa” pelo presidente angolano
Portugal enviou uma rogatória para Luanda nos últimos dias para que Manuel Vicente seja constituído arguido. Este pedido de cooperação surge na mesma altura em que os restantes arguidos apresentaram a sua contestação para um julgamento que já tem data marcada. Fazem diversas revelações e arrolam testemunhas de peso
A defesa de Manuel Vicente, vice-presidente cessante em Angola, arrasa o Ministério Público português. Que acusa de mentir. E de violar a lei internacional e tratados da CPLP e bilaterais. O conflito diplomático está iminente.
Uma das publicitárias investigadas no maior caso de corrupção do Brasil fez uma delação premiada em que referiu ter recebido dinheiro da Odebrecht Angola para trabalhar para a campanha de José Eduardo dos Santos em 2012.
Ontem – e ainda sobre a acusação de Manuel Vicente –, o “Jornal de Angola” disse que Portugal tinha “falta de vergonha”. O governo angolano considerou na sexta-feira que as relações bilaterais entre os dois países poderiam estar ameaçadas. E António Costa já sublinhou que política e justiça não se misturam. Uma espécie de incidente…
Nota do ministério das Relações Exteriores classificou a atuação da justiça portuguesa como “despropositada” e “inamistosa”.
O vice-presidente de Angola e um procurador português foram acusados por corrupção. O MP suspeita que o magistrado recebeu avultadas ‘luvas’ para promover o arquivamento de investigações em que aquele governante era suspeito. O SOL conta quais as investigações em causa.
O vice-presidente angolano, Manuel Vicente, diz estar “espantado” com a acusação feita hoje pelo Ministério Público por corrupção ativa e branqueamento de capitais.