“Vou tentar saber o que se passou. Não sabia de nada, não posso responder”, disse o Presidente da República, em declarações aos jornalistas, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
‘É preciso ganhar o futuro. E ganhar a esperança de mais gente para esse futuro. E estamos juntos nisso’, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa na capital moçambicana.
Percebe-se que está enamorado do tempo que está a viver e acredita que o país está à beira de uma mudança muito grande. Quer ser primeiro-ministro e pensa que os tempos lhe estão de feição, pois tudo mudou desde que chegou à AR, em 2019.
Social-democrata recusou fazer já qualquer balanço das presidências de Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente da República tomou a deixa de Lídia Jorge e destacou a mistura de povos que são hoje os portugueses. No final da intervenção, o chefe de Estado condecorou Ramalho Eanes com o grande-colar da Ordem Militar de Avis.
O chefe de Estado, que assumiu funções a 9 de março de 2016 e termina o seu segundo mandato no mesmo dia de 2026, decretou três vezes a dissolução do parlamento. Nenhum dos três anteriores executivos a que deu posse chegou até ao fim.
Chefe de Estado disse ainda não conhecer o novo elenco governativo. “Tenho de esperar para ver”, afirmou, à margem de uma visita à Feira do Livro, em Lisboa.
Marcelo Rebelo de Sousa só decidiu dar novamente o poder a Montenegro depois de ter a certeza de que o Chega e PS iriam viabilizar o Executivo e dar condições de governabilidade
Segunda ronda de audições ocorre já depois de o Chega se ter assumido como a segunda força política, com mais dois deputados do que o PS, que pela primeira vez não conseguiu obter qualquer mandato nos círculos da emigração.
À saída de Belém, recusou responder a questões sobre situação interna do PS ou sobre governabilidade.
Carlos César vai assumir interinamente liderança do PS, após saída de Pedro Nuno Santos, no sábado.
Desta forma, PSD será ouvido às 11h00 de terça-feira, o PS às 15h00 e o Chega às 17h00.
O Chefe de Estado votou antecipadamente em Vila Real de Santo António, no distrito de Faro.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, não votar nas legislativas de domingo “faz ainda menos sentido” do que em outras eleições.
O Rei de Espanha, Felipe VI, será distinguido pela Faculdade de Direito, e o Presidente da República Italiana, Sergio Mattarella, pela Faculdade de Economia.
“Se há uma indicação do voto antecipado, é que as pessoas querem votar”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa-
O Presidente falava aos jornalistas, na sequência de uma visita a uma feira de arte na Cordoaria Nacional, em Lisboa.