A filha de Pulido Valente ameaçou processá-lo, a neta de Cunhal disse ‘cobras e lagartos’ dele, Saramago perguntou-lhe se ele era maluco e Lobo Antunes deitou os seus livros para o lixo. ‘Já tive experiências dramáticas’, recorda Céu e Silva, que acaba de dedicar um livro a Maria Filomena Mónica.
Hans Christian Andersen escreveu em 1866 que atravessar a fronteira de Espanha para Portugal era como ‘sair da Idade Média para entrar no presente’. Mas outros foram menos lisonjeiros. Filomena Mónica recolheu os testemunhos de visitantes estrangeiros do séc. XVIII ao séc. XX: na maior parte dos casos, devolvem-nos uma imagem que varia entre o…