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  • Maria Judite de Carvalho: paisagem sem barcos com mulher ao fundo

    Discreta, ousada, paradoxal, visionária, “feiticeira da solidão”, nas palavras de Urbano Tavares Rodrigues, Maria Judite de Carvalho deixou-nos há vinte anos. Mas a sua escrita tecida de silêncio e rebelião, a sua “crónica de coisa nenhuma”, continuam a provocar-nos ainda hoje. 

    Maria Judite de Carvalho: paisagem sem barcos com mulher ao fundo

  • Maria Judite de Carvalho. Vidas quebradas

    Fez do existir quotidiano o centro da sua escrita intimista. Espectadora céptica e desencantada, cruzou o abismo sobre o arame dos dias comuns, desiludidos, fracassados – vertidos no retrato de um Portugal de rotina baça, sem abertura nem projecto. E chegou ao outro lado, lá onde o talento literário ganha altura e profundidade. 

    Maria Judite de Carvalho. Vidas quebradas