Marine Le Pen foi condenada em 31 de março pelo Tribunal de Paris a uma pena de “inelegibilidade com execução provisória imediata” por desvio de fundos do Parlamento Europeu pelo seu partido União Nacional
Num ano em que o RN está claramente numa trajetória ascendente, os problemas com a Justiça vão-se acumulando. Primeiro foi Le Pen, depois a família europeia e agora as alegadas fraudes nas campanhas.
Marine Le Pen foi condenada a 4 anos de prisão e a 5 de inelegibilidade. A sentença do Tribunal de Paris tem efeito imediato, colocando em xeque a sua candidatura às presidenciais de 2027.
União Nacional anunciou a convocação de uma manifestação para o próximo domingo, em Paris
A potencial candidata presidencial da RN e oito eurodeputados franceses da União Nacional foram considerados culpados de terem desviado fundos públicos do Parlamento Europeu
O dano total foi de 2,9 milhões de euros, segundo o tribunal.
Poderá ficar impedida de se candidatar pela terceira vez às presidenciais francesas previstas de 2027.
Primeira volta colocou União Nacional mais perto do governo do que nunca. Mas também deixou em aberto hipótese de bloqueio deste trilho. Este domingo é o ‘Dia D’.
Em causa está uma reunião do Conselho de Ministros, que terá lugar amanhã.
A previsão da Ipsos Talan, dá 34% à União Nacional de Marine Le Pen, 28,1% à Frente Popular de Esquerda.
“Estamos nas mãos de duas mulheres que devem chegar a um acordo” disse o líder húngaro, que admite que que esta é uma “oportunidade histórica para a direita radical”.
O Parlamento Europeu estima que, entre 2009 e 2017, foram perdidos 6,8 milhões de euros.
2019 – A extrema-direita francesa de Marine Le Pen ganhou há 3 anos as eleições europeias no seu país ao partido do Presidente Macron.
Primeiro-ministro partilhou mensagens de felicitações através da rede social Twitter.
Recorde-se que na primeira volta das presidenciais, realizada à duas semanas, Macron obteve 27,85% dos votos e Le Pen 23,15%.
O eleitorado que votou no terceiro candidato mais votado pode decidir a segunda volta.
A segunda ronda das presidenciais virou uma ‘batalha de más reputações’. Macron é impopular, Le Pen tem fama de racista e é acusada de corrupção.