Enquanto Centeno arruma as gavetas do Eurogrupo e do Terreiro do Paço, há quem trabalhe pro bono, em nome da ‘causa pública’.
O ministro das Finanças demissionário não esconde a ambição de ir para governador do Banco de Portugal. Em relação à liderança do Eurogrupo, já preparou a sua substituição.
Tem 46 anos, está no Governo há 1694 dias, tal como o ministro cessante, é o rosto das cativações, tem origens goesas, tal como o primeiro-ministro e Nelson Souza. E gosta de ler biografias.
Sucessor de Centeno tem 46 anos e é doutorado em Economia pelo MIT.
O ainda Ministro das Finanças, no cargo até segunda-feira quando João Leão assume oficialmente o cargo, apresenta as medidas dor Orçamento Suplementar, cuja defesa na Assembleia caberá já ao seu sucessor.
“Não deixa de ser uma ironia do destino”, notou deputada do CDS.
Numa curta mensagem, Centeno recorda que deixará de ser ministro das Finanças no dia 15 de junho.
Tomada de posse de João Leão, agora ex-secretário de Estado do Orçamento, como novo ministro das Finanças ocorrerá no próximo dia 15 de junho pelas 10 horas.
A forma como o PM geriu o dossiê do coordenador do plano de relançamento económico criou mal-estar no Executivo e nalguns setores do PS. A garantia de Mário Centeno de que ainda não falou com Costa Silva só ampliou perplexidades. Francisco Assis fala em «vexame».
Notícias na imprensa espanhola e alemã indiciam dificuldades para Mário Centeno se manter no Eurogrupo. O próprio ainda não tomou uma decisão.
Apesar de ser o ministro das Finanças com melhores índices de popularidade desde o 25 de Abril, Mário Centeno ainda não tem o recorde de longevidade no cargo na história da democracia portuguesa: Fernando Teixeira dos Santos, que José Sócrates escolheu para render Campos e Cunha como titular da pasta das Finanças ainda no seu…
Costa revela que não vai escolher novo governador do Banco de Portugal sem falar com Marcelo.
No entanto, chefe de Estado destaca que “os portugueses devem estar gratos ao ministro das Finanças por aquilo que tem vindo a fazer ao logo dos anos”.
Para os economistas ouvidos pelo SOL, o ministro das Finanças ‘fez o que tinha de fazer’ para honrar os compromissos assumidos, mas admitem que deixou de ter condições para sucededer a Carlos Costa.
Ministro encarou declarações do Presidente como uma interferência e exigiu uma clarificação ao primeiro-ministro. Costa acabou por segurá-lo, ao assumir a razão e os argumentos do governante na polémica sobre o Novo Banco. Entretanto, Marcelo telefonou a Centeno.
Presidente falou com o primeiro-ministro e Centeno sobre o Novo Banco. E recusou responsabilidades sobre “questões internas do Governo”.
Presidente da República garante que não se pronunciou, “nem tinha de se pronunciar” sobre questões internas do Governo. E que a confiança política nos membros do Governo compete ao primeiro-ministro.
Líder do PSD considera que polémica do Novo Banco prova que “a força do ministro é superior à do primeiro-ministro”.