“São urgentes e por isso estão a decorrer”, afirmou o ministro
“No que depender do Governo, vai continuar gratuita para os portugueses”
Dados foram apresentados no relatório Economic Outlook, divulgado esta terça-feira.
Garantia foi dada por Mário Centeno
Considerando os nove anos, quatro meses e dois dias até 2023, 36% dos professores estariam em condições de atingir o topo da carreira e 50% os últimos dois escalões e representaria 4% de toda a massa salarial do Estado, revelou Ministério das Finanças.
O ministro das Finanças precipitou a crise política, com a ameaça de bater com a porta face ao diploma aprovado na AR. António Costa tocou a rebate e foi a Belém preparar terreno para a demissão do Governo. Que pode acontecer dia 15. A antecipação das eleições para julho está em cima da mesa.
Mário Centeno disse esta sexta-feira que o diploma que contabiliza o tempo integral do serviço dos professores é “irresponsável” e esconde a despesa que “manhosamente” coloca no futuro.
Mário Centeno divulgou esta semana números sobre os custos e as progressões dos professores com a contabilização de tempo de serviço. Brandão Rodrigues não gostou.
Mas ministro das Finanças afasta cenário eleitoralista. Governo mantém défice de 0,2% em 2019, mas revê em baixa crescimento da economia no Programa Estabilidade até 2023.
Governante falou também nas pré-reformas, sublinhando que o país não se pode dar ao “luxo de ter as pessoas a sair do mercado de trabalho”
Primeiro-ministro gostaria que o ministro das Finanças, Mário Centeno, continuasse na pasta num futuro executivo do PS, caso os socialistas vençam as eleições. António Costa também confirma que gostaria ver Pedro Marques, cabeça de lista nas Europeias, como comissário europeu.
Os centristas exigem que o ministro das Finanças responda na próxima semana perante o parlamento, devido ao anuncio de necessidade de uma nova injeção de capitais no Novo Banco
Passos Coelho aponta o dedo a Centeno e fala em “esperteza saloia” no cumprimento das regras europeias.
Mário Centeno disse ainda ser crucial que os direitos dos funcionários públicos sejam respeitados no que toca à ADSE e que sejam resolvidas todas as dúvidas que ainda existem sobre as diferenças de preços.
Seja por progessão de carreira ou por via da nova alteração, fonte do ministério das finanças explicou esta sexta-feira que o aumento dos salários deve apenas ser visto como uma “aceleração da carreira” e explicou que ninguém sairá prejudicado