Um assessor do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que “não há resposta do lado russo” para retirar soldados e civis ucranianos que estão ainda no único local de Mariupol resistente à omissiva russa, na fábrica de metalúrgica Azovstal.
Kiev quer que ONU supervisione retirada de civis de complexo de Azovstal.
Forças russas garantem que cessarão as ações de combate e retirar-se-ão para uma distância razoável, para que os civis saiam do complexo e sigam “na direção da sua escolha”.
Nas palavras da Rússia, os civis que saírem durante este período – válido para os russos durante 24 horas – terão a possibilidade de se juntar a territórios sob controlo ucraniano ou russo. O complexo industrial de Azovstal é o único lugar com resistentes ucranianos em Mariupol.
A vala situa-se numa aldeia que se encontra a cerca de 20 quilómetros da cidade portuária de Mariupol, que está atualmente cercada pelas tropas russas e que está perto de ficar totalmente sob o controlo dos mesmos.
Putin anunciou ao mundo que já tem um míssil que percorre 11 mil quilómetros, deixando a ameaça para quem se quiser meter com a Rússia. Entretanto, à Ucrânia terão chegado 20 mil soldados com ligações à Líbia e a Síria.
Rapariga foi vítima das forças russas, depois de a sua casa ter sido bombardeada no mês passado. Para além da ginasta, também o seu pai acabou por morrer. A mãe e o filho, no entanto, conseguiram escapar.
Governador de Mariupol diz que região é palco de “combates de rua”.
Dois britânicos já foram capturados nas ruínas da cidade e um deles foi mostrado na TV russa. Continuam a cair mísseis em Kiev.
Kostyantyn Ivashchenko, membro do partido pró-Rússia ‘Plataforma da Oposição – Pela Vida’, foi na semana passada nomeado autarca de Mariupol pelas tropas russas.
Andrei Biletsky alega que russos largaram, com recurso a um drone, uma substância venenosa de origem desconhecida na fábrica Azovstal.
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano disse que a ajuda da Europa é “crucial” para travar a guerra, ainda que admita que é difícil perceber “quando terminará a guerra”.
Cruz Vermelha resgatou esta quarta-feira 500 pessoas.
Anabela Alves já tinha feito alerta semelhante ao i: “O que os russos estão agora a fazer é queimar e desfigurar os corpos para dificultar a identificação das vítimas e da forma como foram mortas, tentando destruir a prova”.
“A equipa que estava a caminho da cidade, esta sexta-feira, para facilitar a saída segura dos civis teve de regressar a Zaporizhzhia, pois as condições fizeram com que se tornasse impossível prosseguir”.
Há cerca de 160 mil civis retidos em Mariupol, encontrando-se em abrigos e sem qualquer acesso a eletricidade, comida e água, noticiam vários meios de comunicação social.
Com comunicações cortadas, ninguém sabe o que se passa nesta cidade. Mas Zelensky também quer controlar a informação, fundindo todos os canais de televisão.
Para o responsável da ONU, continuar com a guerra na Ucrânia não é só “moralmente inaceitável” é também “militarmente absurdo”.