O Ministério da Defesa russo negou o envolvimento no ataque, acusando o Batalhão Azov, um grupo ucraniano paramilitar neonazi, de ser o responsável pela “nova provocação sangrenta”.
Forças russas negaram o ataque, apontando o dedo ao batalhão Azov.
O corredor humanitário liga Mariupol a Zaporizhzhia, a noroeste, via Berdiansk, durante cerca de 270 quilómetros de estrada.
Sem água ou energia, usam lenha para se aquecer. No Telegram, um grupo partilha as informações que se conseguem obter de quem está na cidade. Comunicações são breves. Primeira coluna de carros conseguiu sair ontem rumo a Zaporizhzhia, demasiado tarde para mais de 2500 mortos.
A brutalidade da invasão sente-se particularmente em Mariupol. Civis estão cercados e sob fogo constante.
Centenas de milhares de habitantes de Mariupol, onde foi atacado um hospital pediátrico, estão sem comida, água ou eletricidade. Kiev foi fortificada e metade da população fugiu, criando uma espécie de campo de tiro.
Além da falta de comida, sabe-se ainda que os doentes – nomeadamente diabéticos e doentes oncológicos – não estão a ter assistência médica.
Deputado ucraniano afirma que a cidade já só tem alimentos para três dias.