É um tema espinhoso e quase proibido, muito embora seja uma das principais causas de morte nas sociedades modernas, por isso, tem cabido à literatura e à filosofia indagarem-se sobre o suicídio, e não faltam autores que sinalizam um dever ético e até estético no acto de chamar a morte no momento certo.
Num ano em que as tantas crises foram capitaneadas por um vírus oportunista e com o ânimo de um vândalo, tudo convergiu num diagnóstico que nos diz que, antes mesmo de qualquer agressão, se estamos tão vulneráveis é porque culturalmente dominamos cada vez menos o nosso tempo, as horas e os dias fogem-nos, e a…