Em exclusivo para o Nascer do Sol, Marques Mendes explica que Presidente quer ser. Diz que é preciso combater as causas que levam ao voto no Chega e propõe-se mediar governo e partido em nome da estabilidade.
“Não é nem um voto no desconhecido, nem um tiro no escuro”, mas sim um “voto na experiência”, afirmou o antigo presidente do PSD.
Três ex-chefes militares emprestam os seus nomes à lista de apoio de Marques Mendes. O candidato mantém-se na estrada e aproveita a atualidade para mostrar como resolveria o problema da instabilidade
A corrida a Belém ainda mal começou, mas já se sente o clima de confronto entre os candidatos e protocandidatos às presidenciais de 2026. Gouveia e Melo é o principal alvo a abater.
Espera-se que a escolha dos portugueses possa ser entre ‘Marques Mendes como peixe de águas profundas e Gouveia e Melo como submarinista’
A primeira semana após o anúncio de candidatura foi dedicada a definir prioridades de campanha e a escolher colaboradores. Duarte Marques e Nunes Liberato vão ajudar Marques Mendes.
Aos 19 anos já era vice-presidente da Câmara de Fafe. Aos 67, lança-se na disputa pela Presidência da República. Pelo meio, foi deputado, ministro, líder do PSD e comentador político. Quem é Luís Marques Mendes?
O agora candidato deixou recados a Gouveia e Melo, sublinhando a importância da experiência política para exercer o cargo de Presidente da República.
O primeiro-ministro afirmou também que Marques Mendes tem capacidade de contribuir para o “reforço da estabilidade política, da cooperação institucional estratégica” e o “serviço” que os portugueses precisam.
As guerras de bastidores entre apoiantes das várias ‘protocandidaturas’ presidenciais estão a acelerar calendários. António José Seguro multiplica-se em iniciativas e criou o UPortugal. No PSD a prioridade é blindar a candidatura de Marques Mendes e não dar espaço ao surgimento de alternativas.
Tem dois anos para executar 60% das verbas do PRR, mas o ministro Adjunto e da Coesão Territorial vai ter de deixar cair o metro de superfície entre Loures e Odivelas. Sobre as presidenciais, Castro Almeida acredita que Marques Mendes vai ser o candidato do PSD, mesmo que não o anuncie agora.
Gouveia e Melo terminou a missão perante aclamação geral e voltou para o seu canto. Mas Marcelo tornou-o inesquecível
O conselheiro de Estado marcou presença no Campus da Liberdade, seguindo o exemplo de Marcelo Rebelo de Sousa, que, em 2015, ainda antes de anunciar a sua candidatura, esteve na Festa do Avante!.
São vários os sinais, incluindo dos próprios, que apontam para a candidatura de Mário Centeno à esquerda, de Gouveia e Melo ao centro e de Marques Mendes à direita.
Marques Mendes e António Vitorino são do tamanho que se veem e estão a ganhar balanço para subir a ladeira do Palácio
Mira Amaral reconhece que é uma solução que agrada a quem ‘não gosta de despesa pública e duvida da eficácia da intervenção do Governo na economia’. Já Luís Aguiar-Conraria diz que vive ‘muito bem com duodécimos’ e que um retificativo tiraria pressão ao PS para aprovar o Orçamento de 2025.
José Manuel Fernandes entende que o novo Governo, do qual agora faz parte como ministro da Agricultura e Pesca, recebe um presente envenenado devido à falta de planeamento do Governo socialista. Presidente da comissão de acompanhamento avisa que é essencial a ‘concentração de energias’.
Multiplicação de protocandidatos às presidenciais pode levar à dispersão de votos à direita. Pereira Coutinho diz que é ‘sintoma de que ainda não há um candidato forte’.