Nomes guardados até à última. Pneumologista Raquel Duarte, que coordenou grupo de trabalho da pandemia, encabeça ministráveis.
Marta Temido afirmou que a “direção executiva do SNS visa responder àquilo que se revelou um papel essencial no combate à pandemia, a necessidade de uma melhor coordenação operacional das respostas assistenciais”
Infraestuturas e Agricultura devem ter novos ministros, pede Nuno Melo.
O sucesso do plano de vacinação deu-lhe carta branca para ser reconduzida no cargo, num Governo de maioria absoluta. Contudo, neste verão, o encerramento de várias urgências de obstetrícia exposto pela falta de especialistas para preencher as escalas de férias, foi mais água para um copo já a transbordar de problemas.
Um ministro da Saúde tem de ter em conta todos os recursos públicos e privados que existem no país – sendo capaz de os articular para tirar deles o máximo rendimento. E isso Marta Temido nunca fez.
Presidente da República voltou a sublinhar que aguarda a proposta de exoneração de Marta Temido e da sua substituição no Ministério da Saúde.
Entre a apresentação do novo estatuto e a justificação do recuo, em 40 anos, da mortalidade materna, a ministra ainda terá duas longas semanas pela frente.
Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, aponta pecados como “uma permanente dissociação da realidade” ou o facto de ter dito “que tinha contratado milhares de profissionais de saúde”.
A morte de uma grávida morre que sofreu uma paragem cardiorrespiratória em transferência hospitalar em Lisboa levou à demissão da Ministra da Saúde. Fragilidades já eram evidentes mas este caso deixou a nu os problemas do setor, admitem ao i politólogos.
A ministra da Saúde apresentou na madrugada de hoje a demissão, com a justificação de que “deixou de ter condições” para exercer o cargo.
O chefe de Estado preferiu também não comentar a demissão, ao sustentar que “não é analista político”. Contudo, Marcelo não deixou de apontar qual é a sua preferência na forma como o Serviço Nacional de Saúde deve ser gerido.
O primeiro-ministro afirmou que ainda não tem um nome pensado para o lugar de Temido, sendo que a sua substituição será feita “quando for oportuno”, demonstrando a ideia de que demorará a escolher o próximo ministro.
Marta Temido demitiu-se esta terça-feira do cargo de Ministra de Saúde por considerar que já reunia condições para continuar a exercer funções.
Marta Temido apresentou esta terça-feira a demissão por considerar que “deixou de ter condições” para continuar a exercer o cargo.
“Diria que era uma demissão expectável (…). A dificuldade de diálogo que foi acumulando com os diferentes intervenientes acabou por ditar esta demissão. Diria que era expectável que viesse a acontecer, mas não esperávamos que fosse já”, afirmou o responsável, à agência Lusa.
Primeiro-ministro agradeceu “todo o trabalho desenvolvido” por Marta Temido, “muito em especial no período excecional do combate à pandemia da covid-19”, acrescentando que executivo “prosseguirá as reformas em curso tendo em vista fortalecer o SNS e a melhoria dos cuidados de saúde prestados aos portugueses”.
Os portugueses já não têm de usar máscara nos transportes públicos e nas farmácias, mas Marta Temido chama a atenção para a população mais vulnerável.
Em causa está a situação no Hospital Amadora-Sintra.