Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, aponta pecados como “uma permanente dissociação da realidade” ou o facto de ter dito “que tinha contratado milhares de profissionais de saúde”.
A morte de uma grávida morre que sofreu uma paragem cardiorrespiratória em transferência hospitalar em Lisboa levou à demissão da Ministra da Saúde. Fragilidades já eram evidentes mas este caso deixou a nu os problemas do setor, admitem ao i politólogos.
A ministra da Saúde apresentou na madrugada de hoje a demissão, com a justificação de que “deixou de ter condições” para exercer o cargo.
O chefe de Estado preferiu também não comentar a demissão, ao sustentar que “não é analista político”. Contudo, Marcelo não deixou de apontar qual é a sua preferência na forma como o Serviço Nacional de Saúde deve ser gerido.
O primeiro-ministro afirmou que ainda não tem um nome pensado para o lugar de Temido, sendo que a sua substituição será feita “quando for oportuno”, demonstrando a ideia de que demorará a escolher o próximo ministro.
Marta Temido demitiu-se esta terça-feira do cargo de Ministra de Saúde por considerar que já reunia condições para continuar a exercer funções.
Marta Temido apresentou esta terça-feira a demissão por considerar que “deixou de ter condições” para continuar a exercer o cargo.
“Diria que era uma demissão expectável (…). A dificuldade de diálogo que foi acumulando com os diferentes intervenientes acabou por ditar esta demissão. Diria que era expectável que viesse a acontecer, mas não esperávamos que fosse já”, afirmou o responsável, à agência Lusa.
Primeiro-ministro agradeceu “todo o trabalho desenvolvido” por Marta Temido, “muito em especial no período excecional do combate à pandemia da covid-19”, acrescentando que executivo “prosseguirá as reformas em curso tendo em vista fortalecer o SNS e a melhoria dos cuidados de saúde prestados aos portugueses”.
Os portugueses já não têm de usar máscara nos transportes públicos e nas farmácias, mas Marta Temido chama a atenção para a população mais vulnerável.
Em causa está a situação no Hospital Amadora-Sintra.
A IL acusou o Governo de dificultar “o acesso a informação” de interesse público.
Em comunicado, o STEPH acompanha “com enorme preocupação as várias situações de atrasos no envio dos vários meios de emergência médica”, fazendo referência ao problema relatado por Sérgio Costa, presidente da Câmara Municipal da Guarda, que acusou o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) de falhar no socorro a um ferido durante um incêndio, na noite de sábado.
O diploma, que tem como objetivo valorizar o SNS, foi aprovado esta terça-feira pelo Conselho de Ministros.
“Há uns que baixam os braços, outros dizem que não há nada a fazer e que está tudo mal e há uns que fazem, como nós estamos a fazer”, sublinhaou a ministra da Saúde no final de uma visita às obras do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora.
Neste projeto-lei, estão várias medidas que têm como objetivo melhorar a remuneração do trabalho suplementar dos médicos, bem como atribuir autonomia às administrações hospitalares para tomar decisões sobre contratos e remunerações.
Entretanto a esquerda, talvez pelo tipo de legislação laboral, quanto mais médicos aceita para o SNS, mais as coisas se mantêm inalteradas. Será um excesso das baixas que eles próprios passam?
Marta Temido anunciou que será criada uma ‘direção executiva’ do SNS. Costa falou em 1240 milhões de euros.