Em comunicado, o STEPH acompanha “com enorme preocupação as várias situações de atrasos no envio dos vários meios de emergência médica”, fazendo referência ao problema relatado por Sérgio Costa, presidente da Câmara Municipal da Guarda, que acusou o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) de falhar no socorro a um ferido durante um incêndio, na noite de sábado.
O diploma, que tem como objetivo valorizar o SNS, foi aprovado esta terça-feira pelo Conselho de Ministros.
“Há uns que baixam os braços, outros dizem que não há nada a fazer e que está tudo mal e há uns que fazem, como nós estamos a fazer”, sublinhaou a ministra da Saúde no final de uma visita às obras do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora.
Neste projeto-lei, estão várias medidas que têm como objetivo melhorar a remuneração do trabalho suplementar dos médicos, bem como atribuir autonomia às administrações hospitalares para tomar decisões sobre contratos e remunerações.
Entretanto a esquerda, talvez pelo tipo de legislação laboral, quanto mais médicos aceita para o SNS, mais as coisas se mantêm inalteradas. Será um excesso das baixas que eles próprios passam?
Marta Temido anunciou que será criada uma ‘direção executiva’ do SNS. Costa falou em 1240 milhões de euros.
Chefe de Governo diz que não são só precisos mais meios, é necessária uma melhor coordenação e dá o exemplo do plano de vacinação contra a covid-19, sob o comando de Gouveia e Melo.
“Hoje é um dia importante para o SNS”, ministra anunciou a aprovação do novo estatuto. O atual está em vigor há 30 anos.
Novo estatuto do SNS será aprovado na próxima semana
Marta Temido considera que é necessário criar melhores condições de atratividade dentro do Serviço Nacional da Saúde para levar a que os profissionais queiram trabalhar diretamente no SNS
Na ótica de Marta Temido, o novo estatuto do SNS província soluções estratégicas, uma visão em termos de recursos humanos com a autonomia das contratações, com incentivos aos profissionais de saúde e com pactos de permanência.
Marta Temido disse que o Governo apresentou medidas que vão ao encontro dos pedidos dos sindicatos. Do outro lado, o presidente da Federação Nacional dos Médicos reconheceu o esforço do Ministério da Saúde, mas frisou que sem haver “vontade política”, as iniciativas continuarão “insuficientes”.
O primeiro-ministro está presente na Assembleia da República para responder às questões dos deputados, naquele que é o primeiro debate parlamentar desta legislatura. A discussão foi aberta pelo líder parlamentar do PSD, que usou como trunfo todas as críticas sobre o Sistema Nacional de Saúde, e terminou com o pedido de demissão da ministra da Saúde.
Para o Presidente da República o “problema de fundo” no SNS “é estrutural”, não é do Governo. Num discurso no aniversário do CFP, Marcelo deixou ainda avisos a Costa.
Marta Temido foi apanhada em férias pela crise no SNS e a falta de médicos. Mas teve de regressar a Lisboa, por ordem do PM, para dar a cara em conferência de imprensa. No PS, há guerra declarada entre fações na Saúde: com a atual ministra de um lado e o anterior, que ganha apoios,…
Costa reconhece danos estruturais no SNS, mas está confiante nas novas medidas.
Tanto da esquerda como da direta da bancada do Parlamento, os partidos não acreditam que o plano de contingência apresentado pelo Governo resolva os atuais problemas do Sistema Nacional de Saúde, ao apontarem uma reforma para este setor, que foi “abandonado à sua sorte” e em “colapso”
Segundo a governante, que tem estado em conversações com os hospitais, sindicatos e Ordem dos Médicos, o Sistema Nacional de Saúde (SNS) tem “problemas estruturais” para os quais “há uma resposta e há uma visão estratégica”, que consta na Lei de Bases da Saúde aprovada no Parlamento.