Marta Temido avisa, contudo, que, devido ao maior número de novos casos de covid-19, “as melhorias, provavelmente, vão sentir-se muito ligeiramente”.
Marta Temido afirma que os números atuais de novos casos estão “em linha com as estimativas”.
A ministra da Saúde referiu igualmente que, esta quarta-feira, serão registados quase 9 mil novos casos do novo coronavírus.
No parlamento, Ricardo Baptista Leite acusou Marta Temido de estar a “navegar à vista”, e apontou o dedo às brechas no Serviço Nacional de Saúde.
A ministra da Saúde quis se redimir da polémica declaração sobre a resiliência dos médicos, atacando o último Governo social-democrata pelas atitudes que tomou com os médicos. Ainda assim, Marta Temido assumiu que o SNS “não fez tudo perfeito”, assinalando que há “muito para fazer e para melhorar”.
“Ao preferir investir na TAP e nos bancos, este Governo mostra que não tem como prioridade o SNS. Não recebemos lições de resiliência de quem quer que seja nem desculpas não sentidas”, garante Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos.
A ministra Marta Temido abre frentes de disputa com as várias classes profissionais da saúde.
Para além da nova variante detetada na África do Sul ser uma preocupação, Portugal vai entrar numa fase em que vai “estar quase tudo contra nós” no que toca à pandemia, apontou a ministra da Saúde.
Ministra pede desculpa se causou “má interpretação” por, na quarta-feira, ter dito que resiliência é um aspeto tão importante como a competência técnica no que toca à seleção de profissionais de saúde.
Durante uma audição na Comissão Parlamentar da Saúde acerca da situação no Centro Hospitalar de Setúbal, Marta Temido foi questionada sobre a falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde e o recurso às horas extras, ao que respondeu ser necessário contratar médicos com características de “resistência” e “resiliência”.
Informação foi avançada pela ministra da Saúde.
“Todos os cenários têm de estar em aberto”, frisou a ministra da Saúde. Ao contrário de vários países europeus, Portugal ainda está numa fase moderada da evolução atual da covid-19.
Mesmo com uma média de casos diários inferior aos restantes países da União Europeia (UE), Marta Temido explica que a “incidência que tem vindo a aumentar”. A governante diz que está “praticamente concluída” a administração da dose de reforço contra a covid-19 em lares.
A ministra da Saúde explicou que a coadministração das vacinas contra a covid-19 e gripe sazonal “facilita bastante” e por isso, “o ritmo vai ser mais intenso em novembro”.
A ministra da Saúde diz o futuro passa agora por melhorar as condições de trabalho no Serviço Nacional de Saúde.
Sem quantificar o número de contratados, o ministério também indica que o Centro Hospitalar de Setúbal vai lançar o concurso internacional para ampliar aquela instituição. Apenas numa semana, o diretor clínico e 86 médicos demitiram-se devido aos sinais de rutura nos serviços médicos.
A ministra da Saúde considerou a “coesão nacional” como um fator determinante para o atual contexto pandémico do país.
Ministra da Saúde afirma que o país está a preparar-se para a necessidade de revacinar a população contra a covid-19, no entanto acredita que esse cenário não “provável, possível ou equacionável”.